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Petróleo começa a semana em alta após tensões no Oriente Médio

Região fornece um terço do petróleo bruto do mundo

Apesar dos confrontos na região, commodity se manteve em relativa calmaria nos últimos meses (Olga Rolenko/Getty Images)
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 26 de agosto de 2024 às 06h33.

Última atualização em 26 de agosto de 2024 às 10h48.

O petróleo começa a semana em elevação após a tensão causada no Oriente Médio em razão de ataques envolvendo Israel, Líbano e Hezbollah. O tipo Brent, referência global subia 3,1% cotado a US$ 81,50 o barril (valor apurado às 10h48 de Brasília).

O petróleo está num patamar mais elevado agora em razão de riscos geopolíticos e umprovável corte na taxa de juros dos EUA no mês que vem. O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, em seu discurso em Jackson Hole, Wyoming, na sexta-feira, deu seu sinais de que sua missão de combate à inflação foi cumprida e que "chegou a hora de a política se ajustar". O discurso consolidou as expectativas de um corte na taxa no mês que vem.

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Apesar dos confrontos na região - Israel x Hamas, Israel x Irão e agora Israel x Líbano -, que fornece cerca de um terço do petróleo bruto do mundo, o petróleo se manteve em relativa calmaria.

Ataques de Israel

No domingo, Israel enviou mais de 100 aviões de guerra para derrubar milhares de lançadores de mísseis do Hezbollah. O grupo respondeu disparando mais de 200 projéteis que causaram danos limitados, de acordo com autoridades israelenses.

O Hezbollah, que é apoiado pelo Irã e designado como uma organização terrorista pelos EUA, disse que concluiu sua operação militar, mas que continuará as hostilidades com Israel até que o país concorde com um cessar-fogo em Gaza. Uma reunião no Cairo começou no domingo para tratar do assunto.

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