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Petróleo cai pelo 3º dia consecutivo por demanda fraca

Os preços recuperaram algum terreno na última hora da sessão, quando a queda do dólar acelerou em reação ao "livro bege" do Federal Reserve

Barris de petróleo: o mercado reagiu a indicadores econômicos fracos divulgados nos Estados Unidos, que alimentaram a expectativa de que a demanda por petróleo continue fraca (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2015 às 17h54.

Nova York - Os preços do petróleo recuaram pelo terceiro dia consecutivo, mas chegaram ao fim do dia bastante acima das mínimas da sessão.

O mercado reagiu a indicadores econômicos fracos divulgados nos Estados Unidos, que alimentaram a expectativa de que a demanda por petróleo continue fraca.

Os preços recuperaram algum terreno na última hora da sessão, quando a queda do dólar acelerou em reação ao "livro bege" do Federal Reserve.

As vendas no varejo cresceram 0,1% em setembro, enquanto os economistas previam uma expansão de 0,2%; excluídas as vendas do setor automotivo, as vendas no varejo caíram 0,3%, quando a expectativa era um recuo de 0,1%.

O índice de preços ao produtor (PPI) caiu 0,5% em setembro, quando a expectativa era um recuo de 0,2%; o núcleo do índice, que exclui os preços de energia e alimentos, recuou 0,3%, quando os economistas previam uma alta de 0,1%.

O "livro bege" do Fed, divulgado no meio da tarde, reafirmou que a economia dos EUA está crescendo a um ritmo "modesto a moderado", mas seu tom é menos otimista do que o relatório anterior.

Entre os motivos apontados para esse desempenho modesto está a alta do dólar, que tem prejudicado as exportações e o setor de turismo.

Num cenário de consumo fraco, os indicadores divulgados hoje fizeram crescer a preocupação com o excesso de oferta global de petróleo.

Nesta terça-feira, o Parlamento do Irã aprovou o acordo com os EUA e seus aliados sobre o programa nuclear iraniano, o que deverá abrir caminho para o fim das sanções econômicas impostas ao país e seu retorno ao mercado; a expectativa da Agência Internacional de Energia (AIE) é de que a produção de petróleo do Irã cresça para 3,9 milhões de barris por dia, de 2,9 milhões atualmente.

"Os produtores de petróleo enfrentarão mais um ano de dor intensa se as sanções contra o Irã forem removidas no começo de 2016 e se outros membros da Opep não reduzirem sua produção para dar espaço", disse David Hutton, da corretora PVM.

Nesta quinta-feira, 15, o Departamento de Energia dos EUA (DoE) divulga o relatório sobre o nível dos estoques norte-americanos na semana até 9 de outubro.

A expectativa média de 12 analistas ouvidos pelo Wall Street Journal é um crescimento de 2,6 milhões de barris nos estoques de petróleo bruto; a previsão para os estoques de gasolina é uma redução de 400 mil barris; a previsão para os estoques de destilados, que incluem diesel e óleo combustível para calefação, é uma redução de 600 mil barris; a previsão para a taxa de utilização da capacidade das refinarias é de 86,9%, com queda de 0,6 ponto porcentual em relação à semana anterior.

Tyler Richey, um dos editores do The 7:00 Report, disse que os investidores estarão atentos aos dados da produção doméstica de petróleo.

Isso porque "a tendência da produção virou para cima na semana passada, com a produção nos 48 Estados fora Alasca e Havaí acima da média das quatro semanas anteriores. Se isso continuar, os investidores podem esperar mais pressão de venda no curto prazo".

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo bruto para novembro fecharam a US$ 46,64 por barril, em baixa de US$ 0,02 (0,0449,15 %).

Na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo Brent para novembro, que vencem nesta quinta-feira após o fechamento, fecharam a US$ 49,15 por barril, em baixa de US$ 0,09 (0,18%).

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Nova York - Os preços do petróleo recuaram pelo terceiro dia consecutivo, mas chegaram ao fim do dia bastante acima das mínimas da sessão.

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Os preços recuperaram algum terreno na última hora da sessão, quando a queda do dólar acelerou em reação ao "livro bege" do Federal Reserve.

As vendas no varejo cresceram 0,1% em setembro, enquanto os economistas previam uma expansão de 0,2%; excluídas as vendas do setor automotivo, as vendas no varejo caíram 0,3%, quando a expectativa era um recuo de 0,1%.

O índice de preços ao produtor (PPI) caiu 0,5% em setembro, quando a expectativa era um recuo de 0,2%; o núcleo do índice, que exclui os preços de energia e alimentos, recuou 0,3%, quando os economistas previam uma alta de 0,1%.

O "livro bege" do Fed, divulgado no meio da tarde, reafirmou que a economia dos EUA está crescendo a um ritmo "modesto a moderado", mas seu tom é menos otimista do que o relatório anterior.

Entre os motivos apontados para esse desempenho modesto está a alta do dólar, que tem prejudicado as exportações e o setor de turismo.

Num cenário de consumo fraco, os indicadores divulgados hoje fizeram crescer a preocupação com o excesso de oferta global de petróleo.

Nesta terça-feira, o Parlamento do Irã aprovou o acordo com os EUA e seus aliados sobre o programa nuclear iraniano, o que deverá abrir caminho para o fim das sanções econômicas impostas ao país e seu retorno ao mercado; a expectativa da Agência Internacional de Energia (AIE) é de que a produção de petróleo do Irã cresça para 3,9 milhões de barris por dia, de 2,9 milhões atualmente.

"Os produtores de petróleo enfrentarão mais um ano de dor intensa se as sanções contra o Irã forem removidas no começo de 2016 e se outros membros da Opep não reduzirem sua produção para dar espaço", disse David Hutton, da corretora PVM.

Nesta quinta-feira, 15, o Departamento de Energia dos EUA (DoE) divulga o relatório sobre o nível dos estoques norte-americanos na semana até 9 de outubro.

A expectativa média de 12 analistas ouvidos pelo Wall Street Journal é um crescimento de 2,6 milhões de barris nos estoques de petróleo bruto; a previsão para os estoques de gasolina é uma redução de 400 mil barris; a previsão para os estoques de destilados, que incluem diesel e óleo combustível para calefação, é uma redução de 600 mil barris; a previsão para a taxa de utilização da capacidade das refinarias é de 86,9%, com queda de 0,6 ponto porcentual em relação à semana anterior.

Tyler Richey, um dos editores do The 7:00 Report, disse que os investidores estarão atentos aos dados da produção doméstica de petróleo.

Isso porque "a tendência da produção virou para cima na semana passada, com a produção nos 48 Estados fora Alasca e Havaí acima da média das quatro semanas anteriores. Se isso continuar, os investidores podem esperar mais pressão de venda no curto prazo".

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo bruto para novembro fecharam a US$ 46,64 por barril, em baixa de US$ 0,02 (0,0449,15 %).

Na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo Brent para novembro, que vencem nesta quinta-feira após o fechamento, fecharam a US$ 49,15 por barril, em baixa de US$ 0,09 (0,18%).

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