Petróleo cai após DoE e dados fracos dos EUA
Os contratos foram pressionados por uma alta acima do esperado nos estoques norte-americanos da commodity
Da Redação
Publicado em 5 de março de 2014 às 21h20.
Os contratos futuros de petróleo fecharam o pregão em forte baixa pressionados por uma alta acima do esperado nos estoques norte-americanos da commodity, por dados fracos sobre a economia dos Estados Unidos e pela diminuição das tensões na Ucrânia.
Na bolsa mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o petróleo para abril fechou em baixa de US$ 1,88 (1,80%), a US$ 101,45 por barril, o menor patamar em três semanas.
Na IntercontinentalExchange (ICE), em Londres, o petróleo tipo Brent para abril encerrou o pregão em queda de US$ 1,54 (1,41%), a US$ 107,76.
O Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos informou nesta quarta-feira que os estoques de petróleo subiram 1,4 milhão de barris, bem acima da expectativa do mercado de alta de 1,0 milhão de barris. Isso reacende o temor dos investidores de que, apesar das baixas temperaturas incentivarem o consumo de energia, a demanda pela commodity e seus derivados esteja se desacelerando.
Contribuiu ainda para este cenário baixista a informação de que o índice dos gerentes de compra do setor de serviços dos EUA em fevereiro caiu mais do que o esperado e de que a geração de empregos no setor privado foi menor do que as expectativas, o que poderia indicar que o crescimento da economia norte-americana está perdendo força.
"Todos os sinais de consumo de energia permanecem bastante fracos uma vez que os dados recentes parecem apontar para um período prolongado de atividade abaixo do normal nos Estados Unidos devido ao clima rigoroso do inverno", disse Richard Hastings, estrategista da Hunter Securities Global.
Com a crise na Ucrânia se encaminhando para uma resolução diplomática envolvendo Estados Unidos, União Europeia e Rússia, os preços do Brent se desaceleraram diante da redução do prêmio de risco dos contratos.
"Agora temos de dar atenção à chegada da primavera no Hemisfério Norte e ao aumento das tensões políticas na Venezuela, Líbia, Irã e Síria", disse Matt Parry, analista da Agência Internacional de Energia em Paris. (Com informações da Dow Jones Newswires)
Os contratos futuros de petróleo fecharam o pregão em forte baixa pressionados por uma alta acima do esperado nos estoques norte-americanos da commodity, por dados fracos sobre a economia dos Estados Unidos e pela diminuição das tensões na Ucrânia.
Na bolsa mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o petróleo para abril fechou em baixa de US$ 1,88 (1,80%), a US$ 101,45 por barril, o menor patamar em três semanas.
Na IntercontinentalExchange (ICE), em Londres, o petróleo tipo Brent para abril encerrou o pregão em queda de US$ 1,54 (1,41%), a US$ 107,76.
O Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos informou nesta quarta-feira que os estoques de petróleo subiram 1,4 milhão de barris, bem acima da expectativa do mercado de alta de 1,0 milhão de barris. Isso reacende o temor dos investidores de que, apesar das baixas temperaturas incentivarem o consumo de energia, a demanda pela commodity e seus derivados esteja se desacelerando.
Contribuiu ainda para este cenário baixista a informação de que o índice dos gerentes de compra do setor de serviços dos EUA em fevereiro caiu mais do que o esperado e de que a geração de empregos no setor privado foi menor do que as expectativas, o que poderia indicar que o crescimento da economia norte-americana está perdendo força.
"Todos os sinais de consumo de energia permanecem bastante fracos uma vez que os dados recentes parecem apontar para um período prolongado de atividade abaixo do normal nos Estados Unidos devido ao clima rigoroso do inverno", disse Richard Hastings, estrategista da Hunter Securities Global.
Com a crise na Ucrânia se encaminhando para uma resolução diplomática envolvendo Estados Unidos, União Europeia e Rússia, os preços do Brent se desaceleraram diante da redução do prêmio de risco dos contratos.
"Agora temos de dar atenção à chegada da primavera no Hemisfério Norte e ao aumento das tensões políticas na Venezuela, Líbia, Irã e Síria", disse Matt Parry, analista da Agência Internacional de Energia em Paris. (Com informações da Dow Jones Newswires)