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Petróleo cai a US$ 82,34 com receio sobre China e euro

Por Álvaro Campos Nova York - Os preços dos contratos futuros de petróleo fecharam em queda, atingindo o menor nível em duas semanas. Os investidores estão receosos com a situação de alguns países da periferia da zona do euro e com as políticas de aperto monetário na China. Os contratos com entrega para dezembro caíram […]

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2010 às 18h29.

Por Álvaro Campos

Nova York - Os preços dos contratos futuros de petróleo fecharam em queda, atingindo o menor nível em duas semanas. Os investidores estão receosos com a situação de alguns países da periferia da zona do euro e com as políticas de aperto monetário na China.

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Os contratos com entrega para dezembro caíram US$ 2,52 (2,97%), a US$ 82,34 o barril na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o menor nível desde 29 de outubro. Na plataforma ICE, o petróleo do tipo Brent com entrega para janeiro fechou com queda de US$ 2,03 (2,34%), a US$ 84,73 o barril.

Após ter atingido o maior nível em dois anos na semana passada, a US$ 87,81 o barril, hoje o petróleo fechou em queda pela terceira sessão seguida. "Havia uma quantidade enorme de especulação no mercado e isso simplesmente desapareceu nas últimas três sessões", comentou Andy Lebow, analista de petróleo da MF Global.

As preocupações sobre a saúde financeira de alguns membros da periferia da zona do euro levantaram receios sobre a demanda por petróleo na região. Essa incerteza fez o euro recuar e o dólar subir. O índice ICE Dollar, que monitora a cotação da moeda norte-americana ante uma cesta de moedas, estava recentemente no seu maior nível desde o fim de setembro. Um dólar forte geralmente reduz os preços do petróleo, que é denominado na moeda norte-americana e assim se torna mais caro para compradores que utilizam outras moedas.

O Eurogrupo, que reúne os ministros de Finanças dos 16 países que utilizam o euro, está conversando sobre um pacote de ajuda internacional para a Irlanda, segundo noticiou o Wall Street Journal. O acordo pode totalizar 100 bilhões de euros (US$ 135 bilhões) e inclui contribuições da zona do euro e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Separadamente, receios de que a China possa elevar a taxa de juros para conter a inflação também prejudicaram os negócios hoje. Além disso, a Coreia do Sul elevou a taxa básica de juros em 0,25 ponto porcentual, citando a crescente inflação no país. Participantes do mercado de petróleo temem que taxas de juros maiores, especialmente na China, que á a segunda maior consumidora da commodity no mundo, podem conter o crescimento e consequentemente prejudicar a demanda por petróleo. As informações são da Dow Jones.

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