Exame Logo

Petróleo cai 1,49% com embolso de lucro e alta do dólar

A suspensão do limite de endividamento dos EUA elevou a cotação da divisa norte-americana, o que acabou se refletindo em maiores preços para a commodity

Exploração de petróleo: o contrato da commodity com entrega para março registrou queda de 1,49% nesta sessão (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2013 às 18h42.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em queda nesta quarta-feira, pressionados pela alta do dólar e um movimento de realização de lucro. Além disso, os preços recuaram em meio a relatos de que diminuiu a entrega de petróleo para o terminal Jones Creek, no Texas. As informações foram confirmadas após o fechamento do mercado.

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para março, perdeu US$ 1,45 (1,49%) e encerrou a US$ 95,23 o barril. Foi a maior queda porcentual diária em um mês. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent para março subiu US$ 0,38 (0,34%), fechando a US$ 112,80.

O dólar se fortaleceu após a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovar um projeto de lei que suspende o limite legal de endividamento do governo do país por três meses. Para se tornar lei, o projeto precisa de aprovação do Senado e de sanção do presidente Barack Obama. A aprovação dá tempo para que o governo Obama e o Congresso negociem um pacote orçamentário de longo prazo.

Depois do fim da sessão na Nymex, a Enterprise Products Partners confirmou que a quantidade de petróleo que seu oleoduto Seaway entrega para Jones Creek foi cortada em mais de 50%, porque a refinaria atingiu sua capacidade total. O volume foi reduzido para 175 mil barris por dia, sendo que o oleoduto tem capacidade de 450 mil barris diários. Com isso, os estoques de petróleo em Cushing (Oklahoma), o ponto de entrega física para os contratos negociados na Nymex, podem não diminuir tão rapidamente quanto o esperado.

"Isso causou uma reação instantânea de venda no mercado de petróleo", disse Phil Flynn, analista da Price Futures Group. "O essencial agora é saber a duração dessa queda na capacidade (do oleoduto)", acrescentou Andrew Lebow, vice-presidente de futuros de energia da Jefferies Bache. As informações são da Dow Jones.

Veja também

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em queda nesta quarta-feira, pressionados pela alta do dólar e um movimento de realização de lucro. Além disso, os preços recuaram em meio a relatos de que diminuiu a entrega de petróleo para o terminal Jones Creek, no Texas. As informações foram confirmadas após o fechamento do mercado.

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para março, perdeu US$ 1,45 (1,49%) e encerrou a US$ 95,23 o barril. Foi a maior queda porcentual diária em um mês. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent para março subiu US$ 0,38 (0,34%), fechando a US$ 112,80.

O dólar se fortaleceu após a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovar um projeto de lei que suspende o limite legal de endividamento do governo do país por três meses. Para se tornar lei, o projeto precisa de aprovação do Senado e de sanção do presidente Barack Obama. A aprovação dá tempo para que o governo Obama e o Congresso negociem um pacote orçamentário de longo prazo.

Depois do fim da sessão na Nymex, a Enterprise Products Partners confirmou que a quantidade de petróleo que seu oleoduto Seaway entrega para Jones Creek foi cortada em mais de 50%, porque a refinaria atingiu sua capacidade total. O volume foi reduzido para 175 mil barris por dia, sendo que o oleoduto tem capacidade de 450 mil barris diários. Com isso, os estoques de petróleo em Cushing (Oklahoma), o ponto de entrega física para os contratos negociados na Nymex, podem não diminuir tão rapidamente quanto o esperado.

"Isso causou uma reação instantânea de venda no mercado de petróleo", disse Phil Flynn, analista da Price Futures Group. "O essencial agora é saber a duração dessa queda na capacidade (do oleoduto)", acrescentou Andrew Lebow, vice-presidente de futuros de energia da Jefferies Bache. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresEnergiaPetróleo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame