Exame Logo

Petróleo cai 0,66% por embolso de lucros e abismo fiscal

Contratos recuaram após avanço nas três sessões anteriores

Exploração de petróleo: retração também pode estar vinculada a fatores técnicos, afirmaram analistas (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2012 às 22h13.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em queda nesta terça-feira, em meio às negociações nos Estados Unidos para evitar o abismo fiscal e a um movimento de realização de lucros, após a commodity subir nas três sessões anteriores e se aproximar de US$ 90,00 o barril.

O contrato de petróleo para janeiro teve queda de US$ 0,59 (0,66%) e terminou a US$ 88,50 o barril. Já na plataforma eletrônica ICE, o petróleo do tipo Brent para janeiro perdeu US$ 1,08 (0,97%), fechando a US$ 109,84 o barril.

Os volumes de negociações nesta sessão na Nymex ficaram bem abaixo dos níveis recentes. Muitos investidores têm saído do mercado, preocupados com o abismo fiscal, uma série de cortes de gastos e aumentos de impostos automáticos programados para entrar em vigor no começo do ano que vem e que podem fazer a economia voltar a se contrair. "Ainda existe muita incerteza pela frente", comentou Andy Lebow, corretor da Jefferies Bache.

A queda do petróleo ocorreu após a commodity superar brevemente US$ 90,00 na véspera, o que levou alguns analistas a concluir que a retração possa estar relacionada a fatores técnicos. Ao longo do último mês, o petróleo negociado na Comex subiu lentamente de US$ 84,00 para perto de US$ 90,00, mas os receios com o abismo fiscal e alguns indicadores negativos sobre a economia norte-americana recentemente impediram ganhos maiores.

Os participantes devem ficar de olho agora nos relatórios semanais sobre os estoques nos EUA, primeiro do American Petroleum Institute (API), nesta noite, e depois do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês), na quarta-feira. Analistas ouvidos pela Dow Jones esperam uma queda de 400 mil barris nos estoques de petróleo bruto reportados pelo DoE. As informações são da Dow Jones.

Veja também

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em queda nesta terça-feira, em meio às negociações nos Estados Unidos para evitar o abismo fiscal e a um movimento de realização de lucros, após a commodity subir nas três sessões anteriores e se aproximar de US$ 90,00 o barril.

O contrato de petróleo para janeiro teve queda de US$ 0,59 (0,66%) e terminou a US$ 88,50 o barril. Já na plataforma eletrônica ICE, o petróleo do tipo Brent para janeiro perdeu US$ 1,08 (0,97%), fechando a US$ 109,84 o barril.

Os volumes de negociações nesta sessão na Nymex ficaram bem abaixo dos níveis recentes. Muitos investidores têm saído do mercado, preocupados com o abismo fiscal, uma série de cortes de gastos e aumentos de impostos automáticos programados para entrar em vigor no começo do ano que vem e que podem fazer a economia voltar a se contrair. "Ainda existe muita incerteza pela frente", comentou Andy Lebow, corretor da Jefferies Bache.

A queda do petróleo ocorreu após a commodity superar brevemente US$ 90,00 na véspera, o que levou alguns analistas a concluir que a retração possa estar relacionada a fatores técnicos. Ao longo do último mês, o petróleo negociado na Comex subiu lentamente de US$ 84,00 para perto de US$ 90,00, mas os receios com o abismo fiscal e alguns indicadores negativos sobre a economia norte-americana recentemente impediram ganhos maiores.

Os participantes devem ficar de olho agora nos relatórios semanais sobre os estoques nos EUA, primeiro do American Petroleum Institute (API), nesta noite, e depois do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês), na quarta-feira. Analistas ouvidos pela Dow Jones esperam uma queda de 400 mil barris nos estoques de petróleo bruto reportados pelo DoE. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresCommoditiesEnergiaPetróleo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame