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Petrobras (PETR4) paga segunda parcela de dividendos bilionários hoje

Primeira parte do pagamento de R$ 43,7 bilhões foi distribuída em dezembro

Petrobras (PETR4): data-com para receber os dividendos era dia 21 de novembro (Illustration by Budrul Chukrut/SOPA Images/LightRocket via/Getty Images)
BQ

Beatriz Quesada

Publicado em 19 de janeiro de 2023 às 05h04.

A Petrobras (PETR3/PETR4) paga nesta quinta-feira, 19, a segunda parcela dos dividendos de R$ 43,684 bilhões referentes ao resultado do terceiro trimestre.

No total, serão pagos R$ 3,3489 por ação preferencial e ordinária. O pagamento foi dividido em duas partes iguais nos meses de dezembro e janeiro. A primeira parcela, de R$ 1,67445, foi paga em 20 de dezembro.

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A segunda, também de 1,67445, será paga nesta quinta-feira.

A data de corte (data-com) para receber os pagamentos foi dia 21 de novembro. Os papéis passam a ser negociados como ex-dividendos a partir de 22 de novembro.

Dividendos da Petrobras em disputa

O pagamento dos dividendos foi questionado pela Federação Única dos Petroleiros (FUP). O sindicato afirmou na véspera que entraria na justiça para suspender o pagamento dos proventos com o argumento de que a distribuição ou não dos recursos não deveria ter sido antecipada e deveria ficar ao cargo do novo governo.

Na época do anúncio dos dividendos, a Petrobras afirmou que o pagamento está alinhado à Política de Remuneração aos Acionistas, que prevê que, em caso de endividamento bruto inferior a US$ 65 bilhões, a companhia poderá distribuir aos seus acionistas 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e as aquisições de ativos imobilizados e intangíveis (investimentos).

"Além disso, a política também prevê a possibilidade de pagamento de dividendos extraordinários, desde que sua sustentabilidade financeira seja preservada", informa a companhia.

A companhia reforça ainda que o valor distribuído aos acionistas não impacta possíveis investimentos estratégicos. "Não existem investimentos represados por restrição financeira ou orçamentária e a decisão de uso dos recursos excedentes para remunerar os acionistas se apresenta como a de maior eficiência para otimização da alocação do caixa", defende a estatal.

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