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Petrobras pesa e Bovespa cai a menor nível em um mês

A ação ordinária da estatal recuou 5,12% e a preferencial teve desvalorização de 4,76%

Ao fim das negociações dessa quarta-feira, o Ibovespa marcava desvalorização de 1,77% (Alexandre Battibugli/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2013 às 17h28.

São Paulo - O resultado da reunião da autoridade monetária dos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed), não surpreendeu o mercado, mas a Bovespa renovou as mínimas da sessão após a divulgação do documento que manteve a taxa básica de juros norte-americana entre zero e 0,25%.

As mínimas, no entanto, estavam perto dos níveis que vinham sendo praticados, já que a Bovespa estava pressionada pelo tombo das ações da Petrobras, que contaminou todo o mercado doméstico.

Com a realização de lucros, o Ibovespa fechou nesta quarta-feira em baixa de 1,77%, aos 59.336,70 pontos, menor patamar desde 13 de dezembro do ano passado (59.316,75 pontos). Na mínima, registrou 59.305 pontos (-1,82%) e, na máxima, 60.405 pontos (estável). No mês e no ano, acumula perda de 2,65%. O giro financeiro totalizou R$ 8,833 bilhões. Os dados são preliminares.

Além do Fed, foram referências para o mercado os dados norte-americanos da ADP e do Produto Interno Bruto (PIB). Este último veio ruim, com a leitura preliminar no quarto trimestre indicando contração de 0,1%, ante previsão de alta de 1%. A ADP, no entanto, apresentou aumento de 192 mil vagas em janeiro, acima da previsão de 165 mil. O que é um bom indício para os dados do payroll (folha de pagamento) na sexta-feira. As Bolsas norte-americanas, entretanto, passaram o dia praticamente no zero a zero, ampliando um pouco as perdas depois do Fed.

Petrobras azedou o humor do investidor com a avaliação corrente de que, além de insuficiente, o reajuste da gasolina e do diesel foi mais um sinal claro de ingerência política na estatal, agora para conter a piora da inflação. A ação ON da empresa perdeu 5,12% e a PN cedeu 4,76%. Vale também caiu, 1,25% e 2,20%, respectivamente ON e PNA.

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São Paulo - O resultado da reunião da autoridade monetária dos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed), não surpreendeu o mercado, mas a Bovespa renovou as mínimas da sessão após a divulgação do documento que manteve a taxa básica de juros norte-americana entre zero e 0,25%.

As mínimas, no entanto, estavam perto dos níveis que vinham sendo praticados, já que a Bovespa estava pressionada pelo tombo das ações da Petrobras, que contaminou todo o mercado doméstico.

Com a realização de lucros, o Ibovespa fechou nesta quarta-feira em baixa de 1,77%, aos 59.336,70 pontos, menor patamar desde 13 de dezembro do ano passado (59.316,75 pontos). Na mínima, registrou 59.305 pontos (-1,82%) e, na máxima, 60.405 pontos (estável). No mês e no ano, acumula perda de 2,65%. O giro financeiro totalizou R$ 8,833 bilhões. Os dados são preliminares.

Além do Fed, foram referências para o mercado os dados norte-americanos da ADP e do Produto Interno Bruto (PIB). Este último veio ruim, com a leitura preliminar no quarto trimestre indicando contração de 0,1%, ante previsão de alta de 1%. A ADP, no entanto, apresentou aumento de 192 mil vagas em janeiro, acima da previsão de 165 mil. O que é um bom indício para os dados do payroll (folha de pagamento) na sexta-feira. As Bolsas norte-americanas, entretanto, passaram o dia praticamente no zero a zero, ampliando um pouco as perdas depois do Fed.

Petrobras azedou o humor do investidor com a avaliação corrente de que, além de insuficiente, o reajuste da gasolina e do diesel foi mais um sinal claro de ingerência política na estatal, agora para conter a piora da inflação. A ação ON da empresa perdeu 5,12% e a PN cedeu 4,76%. Vale também caiu, 1,25% e 2,20%, respectivamente ON e PNA.

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