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Petrobras patina nos resultados, mas analistas veem oportunidades nas ações

“A atual fraqueza no preço da ação é oportunidade para construir uma posição de longo prazo”, diz analista

No ano, as ações da Petrobras têm baixa de aproximadamente 22% (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2011 às 11h36.

São Paulo – Os resultados do segundo trimestre da Petrobras (PETR3; PETR4) não empolgaram o mercado e as ações da maior empresa brasileira caíram ontem. Apesar disso, os analistas estão confiantes de que a estatal passa por um momento de inflexão e que o ponto atual abre uma oportunidade de compra dos papéis. Além disso, existe a expectativa de que a Petrobras suba os preços da gasolina e do diesel ainda neste trimestre, o que pode dar um fôlego para o desempenho na bolsa.

“Continuamos positivos com a Petrobras por conta de seu diferenciado acesso aos recursos no setor e recomendamos aproveitar a atual fraqueza no preço da ação como uma oportunidade para construir uma posição de longo prazo”, ressalta Chet Riley, analista da Nomura, em relatório. O banco tem um preço-alvo de 38 reais às ações ordinárias. A recomendação é de compra. O lucro da Petrobras ficou em 10,9 bilhões de reais no segundo trimestre, praticamente o mesmo atingido nos três primeiros meses do ano.

Para o Morgan Stanley, o lucro líquido ficou inalterado por conta da política de não repassar o aumento dos preços internacionais do petróleo. “Os preços domésticos realizados ficaram 4,5 dólares abaixo do Brent (barril negociado em Londres) e lembramos que nos últimos 8 anos, a Petrobras nunca teve dois trimestres consecutivos de perdas sem elevar os preços ”, explica o analista Subhojit Daripa, em relatório. O banco tem a recomendação de alocação acima da média (overweight) para a empresa, com um preço-alvo de 47 dólares aos papéis representativos das ações ordinárias.

Outro ponto que levou ao resultado foi o aumento dos custos no período. De acordo com Almir Barbassa, diretor de relações com investidores da Petrobras, os gastos no período foram maiores, principalmente, porque houve aumento de custos na produção. "Tivemos maiores gastos com intervenção e em poços e manutenção. Além disso, importamos derivados e pagamos preço internacional", disse o executivo.

“Iremos acompanhar a evolução do aumento dos custos juntos com a administração, mas a nossa recomendação de compra continua inalterado, pois vemos o suporte de um significativo valor e uma administração que está se movendo na direção correta sobre o plano de investimentos”, escreveu o analista do BTG Pactual, Gustavo Gattass, em relatório. Gattass tem a recomendação de compra e o preço-alvo de 47 dólares para as ADRs representativas das ações ordinárias.

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São Paulo – Os resultados do segundo trimestre da Petrobras (PETR3; PETR4) não empolgaram o mercado e as ações da maior empresa brasileira caíram ontem. Apesar disso, os analistas estão confiantes de que a estatal passa por um momento de inflexão e que o ponto atual abre uma oportunidade de compra dos papéis. Além disso, existe a expectativa de que a Petrobras suba os preços da gasolina e do diesel ainda neste trimestre, o que pode dar um fôlego para o desempenho na bolsa.

“Continuamos positivos com a Petrobras por conta de seu diferenciado acesso aos recursos no setor e recomendamos aproveitar a atual fraqueza no preço da ação como uma oportunidade para construir uma posição de longo prazo”, ressalta Chet Riley, analista da Nomura, em relatório. O banco tem um preço-alvo de 38 reais às ações ordinárias. A recomendação é de compra. O lucro da Petrobras ficou em 10,9 bilhões de reais no segundo trimestre, praticamente o mesmo atingido nos três primeiros meses do ano.

Para o Morgan Stanley, o lucro líquido ficou inalterado por conta da política de não repassar o aumento dos preços internacionais do petróleo. “Os preços domésticos realizados ficaram 4,5 dólares abaixo do Brent (barril negociado em Londres) e lembramos que nos últimos 8 anos, a Petrobras nunca teve dois trimestres consecutivos de perdas sem elevar os preços ”, explica o analista Subhojit Daripa, em relatório. O banco tem a recomendação de alocação acima da média (overweight) para a empresa, com um preço-alvo de 47 dólares aos papéis representativos das ações ordinárias.

Outro ponto que levou ao resultado foi o aumento dos custos no período. De acordo com Almir Barbassa, diretor de relações com investidores da Petrobras, os gastos no período foram maiores, principalmente, porque houve aumento de custos na produção. "Tivemos maiores gastos com intervenção e em poços e manutenção. Além disso, importamos derivados e pagamos preço internacional", disse o executivo.

“Iremos acompanhar a evolução do aumento dos custos juntos com a administração, mas a nossa recomendação de compra continua inalterado, pois vemos o suporte de um significativo valor e uma administração que está se movendo na direção correta sobre o plano de investimentos”, escreveu o analista do BTG Pactual, Gustavo Gattass, em relatório. Gattass tem a recomendação de compra e o preço-alvo de 47 dólares para as ADRs representativas das ações ordinárias.

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