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Petrobras e Vale impedem Bovespa de fechar em queda

Por Sueli Campo São Paulo - A falta de notícias especialmente do lado internacional nesta segunda-feira e o recuo das Bolsas norte-americanas exerceram uma pressão negativa na Bovespa, mas que foi contrabalançada pelo bom desempenho de Petrobras e Vale e pela recuperação das siderúrgicas. O saldo final desse movimento foi uma ligeira alta de 0,07%, […]

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2010 às 17h39.

Por Sueli Campo

São Paulo - A falta de notícias especialmente do lado internacional nesta segunda-feira e o recuo das Bolsas norte-americanas exerceram uma pressão negativa na Bovespa, mas que foi contrabalançada pelo bom desempenho de Petrobras e Vale e pela recuperação das siderúrgicas. O saldo final desse movimento foi uma ligeira alta de 0,07%, aos 72.657,37 pontos, depois de uma máxima do Ibovespa de +0,37% e uma mínima -0,37%, temperada por um volume de R$ 5,9 bilhões.

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Não fossem as duas blue chips, a Bovespa teria ficado totalmente a reboque das bolsas nos EUA, que operavam em baixa às 18h26 (Dow Jones cedia 0,32% e o S&P 500 recuava 0,19%) neste primeiro pregão fora do horário de verão. A partir de hoje, as bolsas lá abrem mais tarde, às 12h30 (de Brasília), e encerram o expediente às 19h (de Brasília), uma hora depois do fechamento da Bovespa. Especialistas observam que essa diferença de horários entre os dois mercados tende a reduzir a liquidez aqui. Num dia sem indicadores no exterior, os investidores na Bovespa ficam mais de uma hora à deriva, sem a referência de Nova York, apenas esperando a abertura do índice Dow Jones, destacou um gestor.

Petrobras PN e Vale PNA, em alta de 1,03% e 0,89%, respectivamente, responderam por cerca de 24% do giro total da Bolsa. As ações PNA da mineradora terminaram o dia cotadas a R$ 49,76, após bater máxima intraday de R$ 50,05, próximo do topo do ano, que foi R$ 51,60, atingido no dia 14 de abril.

No caso de Petrobras, a proximidade da divulgação do resultado trimestral da petrolífera, na quinta-feira, dia 11, tende a adicionar volatilidade aos papéis.

Aliás, esta é a semana mais carregada de resultados corporativos do terceiro trimestre, com 82 companhias apresentando resultados. Além de Petrobras, saem os números da BM&FBovespa (amanhã, dia 9), Pão de Açúcar (dia 10), Eletrobras, TAM e Gol (dia 12).

Além dos balanços, os indicadores sobre inflação e atividade na China, que serão divulgados na madrugada de quinta para sexta-feira, serão outro gatilho importante para os negócios com ações na Bolsa brasileira, que tem forte dependências das produtoras de matérias-primas.

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