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Petrobras e OGX devem ditar rumo da Bovespa

As petrolíferas devem roubar a cena do pregão nesta segunda-feira

Bovespa: por volta das 10h05, o Ibovespa subia 0,25%, aos 54.292 pontos, na máxima (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2013 às 10h03.

São Paulo - As petrolíferas devem roubar a cena do pregão da Bovespa nesta segunda-feira, 28, diante da apatia dos mercados internacionais, que já operam em compasse de espera pela reunião do Federal Reserve.

Os investidores domésticos tendem a reagir ao balanço menor que o esperado da Petrobras no terceiro trimestre deste ano e aos sinais mais firmes de mudança na metodologia de preços dos combustíveis, bem como à proximidade do fim do prazo de negociações da OGX com credores externos. Por volta das 10h05, o Ibovespa subia 0,25%, aos 54.292 pontos, na máxima.

Um operador comenta que é possível a Bolsa brasileira operar descolada do comportamento ligeiramente positivo das bolsas em Nova York e na Europa, em meio ao noticiário negativo envolvendo Petrobras e OGX e ao peso que as ações dessas empresas têm na composição do Ibovespa. "Ninguém deve sair comprando OGX até que saía a recuperação judicial e os números financeiros da estatal vieram muito ruins", observa.

O lucro líquido de R$ 3,395 bilhões apurado pela Petrobras entre julho e setembro de 2013 ficou 40,6% abaixo da média das estimativas dos analistas consultados pelo Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, de R$ 5,721 bilhões. A queda em comparação ao resultado do segundo trimestre deste ano é ainda maior, de -45,3%. Logo mais, às 10 horas, a petrolífera realiza teleconferência com investidores e analistas para comentar o balanço.

Já para a OGX, tem início uma semana decisiva. Na quinta-feira, 31, vence o prazo que a petrolífera de Eike Batista tem para pagar o cupom de US$ 45 milhões dos bônus para 2022. Se o compromisso não for honrado, os credores internacionais têm direito de pedir a falência da companhia. Do contrário, a companhia pode se antecipar em entrar com pedido de recuperação judicial, a qualquer momento.

No exterior, embora a reunião de política monetária do Fed comece apenas nesta terça-feira, 29, e termine na quarta-feira, 30, já é o principal tema nas mesas de operações, o que reveste os negócios com risco de cautela, em meio à expectativa de que o Banco Central dos Estados Unidos mantenha inalterado seu programa de compras de bônus. Às 10h05, em Wall Street, o futuro do S&P 500 subia 0,07%, no aguardo dos números da produção industrial norte-americana em setembro.

O dado será divulgado às 11h15. Na sequência, às 12 horas, saem as vendas pendentes de imóveis residenciais nos EUA no mês passado e, às 12h30, é a vez do índice de atividade das empresas na região de Dallas em outubro.

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São Paulo - As petrolíferas devem roubar a cena do pregão da Bovespa nesta segunda-feira, 28, diante da apatia dos mercados internacionais, que já operam em compasse de espera pela reunião do Federal Reserve.

Os investidores domésticos tendem a reagir ao balanço menor que o esperado da Petrobras no terceiro trimestre deste ano e aos sinais mais firmes de mudança na metodologia de preços dos combustíveis, bem como à proximidade do fim do prazo de negociações da OGX com credores externos. Por volta das 10h05, o Ibovespa subia 0,25%, aos 54.292 pontos, na máxima.

Um operador comenta que é possível a Bolsa brasileira operar descolada do comportamento ligeiramente positivo das bolsas em Nova York e na Europa, em meio ao noticiário negativo envolvendo Petrobras e OGX e ao peso que as ações dessas empresas têm na composição do Ibovespa. "Ninguém deve sair comprando OGX até que saía a recuperação judicial e os números financeiros da estatal vieram muito ruins", observa.

O lucro líquido de R$ 3,395 bilhões apurado pela Petrobras entre julho e setembro de 2013 ficou 40,6% abaixo da média das estimativas dos analistas consultados pelo Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, de R$ 5,721 bilhões. A queda em comparação ao resultado do segundo trimestre deste ano é ainda maior, de -45,3%. Logo mais, às 10 horas, a petrolífera realiza teleconferência com investidores e analistas para comentar o balanço.

Já para a OGX, tem início uma semana decisiva. Na quinta-feira, 31, vence o prazo que a petrolífera de Eike Batista tem para pagar o cupom de US$ 45 milhões dos bônus para 2022. Se o compromisso não for honrado, os credores internacionais têm direito de pedir a falência da companhia. Do contrário, a companhia pode se antecipar em entrar com pedido de recuperação judicial, a qualquer momento.

No exterior, embora a reunião de política monetária do Fed comece apenas nesta terça-feira, 29, e termine na quarta-feira, 30, já é o principal tema nas mesas de operações, o que reveste os negócios com risco de cautela, em meio à expectativa de que o Banco Central dos Estados Unidos mantenha inalterado seu programa de compras de bônus. Às 10h05, em Wall Street, o futuro do S&P 500 subia 0,07%, no aguardo dos números da produção industrial norte-americana em setembro.

O dado será divulgado às 11h15. Na sequência, às 12 horas, saem as vendas pendentes de imóveis residenciais nos EUA no mês passado e, às 12h30, é a vez do índice de atividade das empresas na região de Dallas em outubro.

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