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Petrobras e BB pesam e Ibovespa inverte para o negativo

Companhias devolviam parte de lucros acumulados no último pregão, e pela Usiminas, que refletia temores sobre julgamento sobre a empresa no Cade

Bovespa: às 14h09, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,46 por cento, a 51.914 pontos. O giro financeiro do pregão era de 6,76 bilhões de reais. (Nacho Doce/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2014 às 14h42.

São Paulo - A Bovespa devolvia ganhos e passava a recuar na tarde desta terça-feira, pressionada pelas ações de Petrobras e Banco do Brasil, que devolviam parte de lucros acumulados no último pregão, e pela Usiminas, que refletia temores sobre julgamento sobre a empresa no Cade.

Às 14h09, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,46 por cento, a 51.914 pontos. O giro financeiro do pregão era de 6,76 bilhões de reais.

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O índice chegou a alcançar alta de 2 por cento cerca de meia hora após o início do pregão, mas devolveu ganhos, com Petrobras invertendo movimento inicial de alta. "É um movimento de volta em relação a ontem, quando o mercado brasileiro descolou muito das bolsas globais e a alta foi muito concentrada em poucos papéis, como Petrobras, Eletrobras e bancos. Foi uma distorção muito grande", disse o economista Hersz Ferman, da Elite Corretora.

O mercado brasileiro foi influenciado na véspera por pesquisa do Datafolha no fim de semana mostrando queda de seis pontos percentuais nas intenções de voto na presidente Dilma Rousseff na eleição de outubro, em um momento em que o mercado se mostra cético com a condução da política econômica e intervenções consideradas excessivas em estatais.

Expectativas de mudanças políticas levantaram o Ibovespa em 2,1 por cento na véspera, com a ação preferencial da Petrobras subindo 6,61 por cento e o papel do Banco do Brasil avançando 5,64 por cento. Outra ação que era destaque de baixa no Ibovespa nesta tarde era a da Usiminas, caindo quase 5 por cento. O papel era afetado por temores de que a também siderúrgica CSN seja obrigada a se desfazer de parte de sua participação na companhia por decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em julgamento programado para quarta-feira, disse Ferman, da Elite Corretora.

No sentido contrário, papéis do setor de construção como PDG Realty, Gafisa e Cyrela se destacavam no azul.

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