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Petrobras deve pagar US$ 2,95 bilhões a acionistas americanos

Antes desse acordo coletivo, a empresa havia fechado nos últimos meses negociações com cerca de 20 investidores que entraram com ações individuai

Petrobras: petroleira informou que há ainda 13 pequenos investidores movendo ações individuais contra a companhia nos Estados Unidos (Petrobras/Divulgação)

Petrobras: petroleira informou que há ainda 13 pequenos investidores movendo ações individuais contra a companhia nos Estados Unidos (Petrobras/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2018 às 18h28.

Última atualização em 3 de janeiro de 2018 às 18h57.

A estatal Petrobras fechou nesta quarta-feira um acordo com acionistas americanos para encerrar uma ação judicial coletiva, aberta em dezembro de 2014, após os investidores tomarem conhecimento de que diretores da companhia estavam envolvidos em esquemas de pagamento de propinas.

Pelo prejuízo gerado com a perda de valor das ações, a petroleira vai precisar pagar 2,95 bilhões de dólares — um dos mais caros acordos já fechados na história dos Estados Unidos.

Antes desse acordo coletivo, a empresa havia fechado nos últimos meses negociações com cerca de 20 investidores que entraram com ações individuais, as quais somaram mais de 400 milhões de dólares em pagamentos.

Em comunicado oficial, a Petrobras informou que esse tipo de acordo é a melhor saída para a empresa, para evitar passar por um júri popular e pelas peculiaridades da legislação e do mercado de capitais americano.

A indenização que a empresa vai pagar aos investidores americanos, em torno de 9,5 bilhões de reais, é muito superior ao 1,5 bilhão de reais recuperados dos rombos provocados pela corrupção, nos esquemas investigados pela Operação Lava-Jato.

Antes desse acordo coletivo, a Petrobras já havia negociado individualmente com outros investidores que entraram com ações individuais, em ações que somaram mais de 400 milhões de dólares.

Ao Estadão/Broadcast, a petroleira informou que há ainda 13 pequenos investidores movendo ações individuais contra a companhia nos Estados Unidos.

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