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Petrobras cai quase 4% e leva Bovespa para o negativo

O Ibovespa encerrou com declínio de 0,54%, aos 55.351,67 pontos

Logo cedo, a Petrobras informou que os investimentos totais até 2016 somarão US$ 236,5 bilhões (Marcel Salim/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2012 às 18h01.

São Paulo - A Bovespa até que tentou acompanhar o mercado internacional e registrar a terceira alta consecutiva, mas a queda das ações da Petrobras, após o anúncio do plano de investimento 2012-2016 nesta quinta-feira "falou mais alto" e levou a Bolsa para o terreno negativo novamente. No exterior, a expectativa de que autoridades monetárias adotem estímulos para incentivar a economia ditou o ritmo dos negócios.

Com isso, o Ibovespa encerrou com declínio de 0,54%, aos 55.351,67 pontos. Na mínima, o índice atingiu 54.952 pontos (-1,25%) e, na máxima, 55.769 pontos (+0,21%). Com a queda de hoje, a Bolsa reduziu o ganho no mês para +1,58% e ampliou a perda no ano para -2,47%. O giro financeiro ficou em R$ 7,314 bilhões.

Logo cedo, a Petrobras informou que os investimentos totais até 2016 somarão US$ 236,5 bilhões. Os investimentos previstos no plano anunciado pela estatal estão 5,2% acima do plano anterior (2011-2015), com investimentos de US$ 224,7 bilhões. Do total, 60% dos investimentos (US$ 141,8 bilhões) irão para exploração e produção (E&P). Outros 27,7% (US$ 65,5 bilhões) irão para refino, transporte e comercialização. Segundo operadores consultados pela Agência Estado, alguns anúncios não foram aprovados, o mais destacado é o aumento do investimento em capital fixo (capex). O resultado foi a ação da petroleira amargar prejuízo de quase 4% nesta quinta-feira.


Essa queda, segundo uma fonte, praticamente anulou disputa com as opções da Petrobras, o que deve acabar limitando a tradicional briga entre comprados e vendidos em opções sobre ações que acontece na segunda-feira na BM&FBovespa. "Queimou o filme de eventual disputa do vencimento. Só amanhã (sexta-feria) não faz poeira e não irá recompor a perda de hoje (quinta-feira) para ter a briga", disse o operador de uma corretora paulista. A ação ON da petroleira fechou com declínio de 3,87% e a PN caiu 3,86%.

Já os papéis da Vale terminaram em direções distintas: o ON subiu 0,26% e o PNA caiu 0,11%.

No exterior, no meio da tarde, a agência de notícias Reuters publicou que importantes bancos centrais estariam preparando uma ação para fornecer liquidez aos mercados depois das eleições na Grécia, marcadas para o domingo, caso seja necessário. A Reuters atribuiu a informação a fontes no Grupo dos 20 (G-20, que reúne as nações mais industrializadas e as principais potências emergentes do mundo), mas não foi possível confirmá-la até o momento. A notícia levou as bolsas de Nova York a atingirem as máximas do dia. Mas, internamente, a Bovespa parece ter ignorado a informação e se manteve no vermelho, reduzindo um pouco a queda, mas apenas temporariamente.

O índice Dow Jones encerrou com valorização de 1,24%, o S&P 500 avançou 1,08% e o Nasdaq subiu 0,63%.

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São Paulo - A Bovespa até que tentou acompanhar o mercado internacional e registrar a terceira alta consecutiva, mas a queda das ações da Petrobras, após o anúncio do plano de investimento 2012-2016 nesta quinta-feira "falou mais alto" e levou a Bolsa para o terreno negativo novamente. No exterior, a expectativa de que autoridades monetárias adotem estímulos para incentivar a economia ditou o ritmo dos negócios.

Com isso, o Ibovespa encerrou com declínio de 0,54%, aos 55.351,67 pontos. Na mínima, o índice atingiu 54.952 pontos (-1,25%) e, na máxima, 55.769 pontos (+0,21%). Com a queda de hoje, a Bolsa reduziu o ganho no mês para +1,58% e ampliou a perda no ano para -2,47%. O giro financeiro ficou em R$ 7,314 bilhões.

Logo cedo, a Petrobras informou que os investimentos totais até 2016 somarão US$ 236,5 bilhões. Os investimentos previstos no plano anunciado pela estatal estão 5,2% acima do plano anterior (2011-2015), com investimentos de US$ 224,7 bilhões. Do total, 60% dos investimentos (US$ 141,8 bilhões) irão para exploração e produção (E&P). Outros 27,7% (US$ 65,5 bilhões) irão para refino, transporte e comercialização. Segundo operadores consultados pela Agência Estado, alguns anúncios não foram aprovados, o mais destacado é o aumento do investimento em capital fixo (capex). O resultado foi a ação da petroleira amargar prejuízo de quase 4% nesta quinta-feira.


Essa queda, segundo uma fonte, praticamente anulou disputa com as opções da Petrobras, o que deve acabar limitando a tradicional briga entre comprados e vendidos em opções sobre ações que acontece na segunda-feira na BM&FBovespa. "Queimou o filme de eventual disputa do vencimento. Só amanhã (sexta-feria) não faz poeira e não irá recompor a perda de hoje (quinta-feira) para ter a briga", disse o operador de uma corretora paulista. A ação ON da petroleira fechou com declínio de 3,87% e a PN caiu 3,86%.

Já os papéis da Vale terminaram em direções distintas: o ON subiu 0,26% e o PNA caiu 0,11%.

No exterior, no meio da tarde, a agência de notícias Reuters publicou que importantes bancos centrais estariam preparando uma ação para fornecer liquidez aos mercados depois das eleições na Grécia, marcadas para o domingo, caso seja necessário. A Reuters atribuiu a informação a fontes no Grupo dos 20 (G-20, que reúne as nações mais industrializadas e as principais potências emergentes do mundo), mas não foi possível confirmá-la até o momento. A notícia levou as bolsas de Nova York a atingirem as máximas do dia. Mas, internamente, a Bovespa parece ter ignorado a informação e se manteve no vermelho, reduzindo um pouco a queda, mas apenas temporariamente.

O índice Dow Jones encerrou com valorização de 1,24%, o S&P 500 avançou 1,08% e o Nasdaq subiu 0,63%.

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