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Petrobras cai quase 10% e derruba Ibovespa para os 47 mil pontos

Os investidores, sobretudo os estrangeiros, foram às vendas e os papéis tombaram quase 10%, levando a Bovespa a romper o suporte de 48 mil pontos

Petrobras: com variação de 10% durante a sessão, os papéis entraram em leilão (Vanderlei Almeida/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2014 às 16h56.

São Paulo - O recuo do preço do petróleo no exterior e o adiamento da divulgação do balanço não auditado do terceiro trimestre da Petrobras causaram fortes perdas às ações da estatal nesta segunda-feira, 15.

Os investidores, sobretudo os estrangeiros, foram às vendas e os papéis tombaram quase 10%, levando a Bovespa a romper o suporte de 48 mil pontos, sustentado na sexta-feira.

O Ibovespa terminou o dia em baixa de 2,05%, aos 47.018,68 pontos, menor nível desde os 46.567,23 pontos de 19 de março deste ano. Na mínima, registrou 46.410 pontos (-3,32%) e, na máxima, 48.401 pontos (+0,83%).

No mês, acumula perda de 14,08% e, no ano, de 8,71%. O giro financeiro totalizou R$ 10,954 bilhões, sendo R$ 3,588 bilhões do exercício de opções sobre ações.

O petróleo chegou a subir, mas não conseguiu se sustentar. O recuo acabou pesando sobre a Europa e Estados Unidos, onde os indicadores desta segunda-feira foram mistos.

A aversão ao risco acabou pegando mais pesado com os emergentes, como Rússia e Brasil.

Aqui, os estrangeiros foram os principais vendedores e Petrobras foi escolha certeira.

Com variação de 10% durante a sessão, os papéis entraram em leilão.

No fechamento, a ação ON registrou retração de 9,94%, a R$ 8,52, e a PN caiu 9,20%, a R$ 9,18.

Os papéis foram a segunda e terceira maiores quedas do índice, atrás de Rossi, que despencou 14,17%.

Hoje, o HSBC revisou suas projeções para a Petrobras e cortou a expectativa para o Ebitda da empresa em 3,6%, para R$ 65,298 bilhões, em 2014, e em 7,8%, para R$ 75,562 bilhões, em 2015.

Para as ações ordinárias da estatal, eles projetam um preço-alvo de R$ 8,7 e não mais de R$ 10,7 refletindo a mudança no preço-alvo dos papéis preferenciais, de R$ 12,00 para R$ 10,00.

Na Nymex, o contrato de petróleo para janeiro recuava 3,55%, a US$ 55,76, às 17h32.

Vale destacar que a Petrobras não divulgou o balanço não auditado do terceiro trimestre, como previsto. Agora promete apresentar os números até 31 de janeiro de 2015.

No horário de fechamento da Bovespa, o Dow Jones caía 0,46%, o S&P tinha baixa de 0,46% e o Nasdaq recuava 0,91%.

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São Paulo - O recuo do preço do petróleo no exterior e o adiamento da divulgação do balanço não auditado do terceiro trimestre da Petrobras causaram fortes perdas às ações da estatal nesta segunda-feira, 15.

Os investidores, sobretudo os estrangeiros, foram às vendas e os papéis tombaram quase 10%, levando a Bovespa a romper o suporte de 48 mil pontos, sustentado na sexta-feira.

O Ibovespa terminou o dia em baixa de 2,05%, aos 47.018,68 pontos, menor nível desde os 46.567,23 pontos de 19 de março deste ano. Na mínima, registrou 46.410 pontos (-3,32%) e, na máxima, 48.401 pontos (+0,83%).

No mês, acumula perda de 14,08% e, no ano, de 8,71%. O giro financeiro totalizou R$ 10,954 bilhões, sendo R$ 3,588 bilhões do exercício de opções sobre ações.

O petróleo chegou a subir, mas não conseguiu se sustentar. O recuo acabou pesando sobre a Europa e Estados Unidos, onde os indicadores desta segunda-feira foram mistos.

A aversão ao risco acabou pegando mais pesado com os emergentes, como Rússia e Brasil.

Aqui, os estrangeiros foram os principais vendedores e Petrobras foi escolha certeira.

Com variação de 10% durante a sessão, os papéis entraram em leilão.

No fechamento, a ação ON registrou retração de 9,94%, a R$ 8,52, e a PN caiu 9,20%, a R$ 9,18.

Os papéis foram a segunda e terceira maiores quedas do índice, atrás de Rossi, que despencou 14,17%.

Hoje, o HSBC revisou suas projeções para a Petrobras e cortou a expectativa para o Ebitda da empresa em 3,6%, para R$ 65,298 bilhões, em 2014, e em 7,8%, para R$ 75,562 bilhões, em 2015.

Para as ações ordinárias da estatal, eles projetam um preço-alvo de R$ 8,7 e não mais de R$ 10,7 refletindo a mudança no preço-alvo dos papéis preferenciais, de R$ 12,00 para R$ 10,00.

Na Nymex, o contrato de petróleo para janeiro recuava 3,55%, a US$ 55,76, às 17h32.

Vale destacar que a Petrobras não divulgou o balanço não auditado do terceiro trimestre, como previsto. Agora promete apresentar os números até 31 de janeiro de 2015.

No horário de fechamento da Bovespa, o Dow Jones caía 0,46%, o S&P tinha baixa de 0,46% e o Nasdaq recuava 0,91%.

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