Perdas marcaram fechamento do mercado europeu nesta 3ª
Os investidores adotam um tom de cautela um dia antes da decisão nos Estados Unidos sobre os estímulos à economia
Da Redação
Publicado em 17 de setembro de 2013 às 14h25.
São Paulo - As bolsas europeias fecharam em sua maioria com leves perdas nesta terça-feira, 17, enquanto os investidores adotam um tom de cautela um dia antes da decisão nos Estados Unidos sobre os estímulos à economia. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,47%, aos 311,95 pontos.
O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do banco central norte-americano começa sua reunião de dois dias hoje e anunciará na tarde de quarta-feira, 18, se o país manterá os estímulos mensais de US$ 85 bilhões em compras de títulos ou se dará início a uma redução gradual.
Mais cedo foram divulgados os últimos números de inflação ao consumidor nos EUA antes da reunião do Federal Reserve. Tanto o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) quanto seu núcleo, que exclui as categorias de alimentos e energia, subiram 0,1% em agosto ante julho, exatamente como esperado por analistas. Na comparação anual, o CPI teve alta de 1,5% em agosto, ficando abaixo da meta oficial de 2% do Fed.
A cautela no dia anterior à decisão do Fed ofuscou inclusive o índice ZEW, de expectativas econômicas na Alemanha. O dado, que sinaliza o sentimento do investidor para os próximos seis meses, subiu para 49,6 em setembro, de 42,0 em agosto. A previsão era de uma leitura de 46,0.
Hoje também foi destaque a divulgação de uma queda de 5% no registro de carros novos na Europa em agosto, na comparação com o mesmo período do ano passado. Na Espanha, a queda dos registros foi de 18%, seguida pela retração de 11% na França, de 6,6% na Itália e de 5,5% na Alemanha.
O índice de Lisboa foi o que registrou a maior queda no dia, ao fechar com perda de 1,37%, aos 5.935,83 pontos. As negociações foram impactadas pelo desempenho ruim das ações do setor bancário. A equipe de análise do Citi projetou que Portugal não tem condições de voltar ao mercado nos próximos meses e poderá precisar de um segundo resgate a partir de meados do próximo ano. As ações do Banif foram as mais penalizadas do dia, em desvalorização de 9,09%. Os papéis do BES (-2,42%) e do BPI (-1,51%) também fecharam o dia em terreno negativo.
O mercado de Londres apareceu logo em seguida. O índice FTSE 100 recuou 0,8%, para 6.570,17 e fechou na mínima da sessão. As ações da Aggreko (4,2%) foram destaque de queda depois da equipe de análise do Credit Suisse reduzir a recomendação para os papéis. As ações do Lloyds Banking Group (-3,5%) também chamaram atenção, depois do governo do Reino Unido colocar uma parcela de 6% da empresa à venda.
Apesar da melhora na confiança na Alemanha, o índice DAX 30 chegou ao fim do dia em baixa de 0,2%, aos 8.596,95 pontos. As ações da Continental (-3,1%) foram destaque de queda, depois da Schaffler dizer que se desfez de alguns papéis da empresa. A Volkswagen (-1,5%) também registrou perdas em suas ações, impactada pela queda no registro de novos carros na Europa.
Na França, o índice CAC 40 encerrou o dia em baixa de 0,2%, aos 4.145,51 pontos. Por lá, os principais destaques do mercado ficaram por conta das ações da Sanofi (+1,7%), após a União Europeia autorizar a venda de um novo medicamento, e da Gemalto (+1,7%), depois de vencer um contrato para fornecer licenças eletrônicas ao governo na véspera.
Em Madri, o índice Ibex 35 encerrou o pregão em queda de 0,1%, aos 8.992 pontos. Traders dizem que o dia foi influenciado por uma realização de lucros, depois do principal índice da bolsa alcançar na véspera 10 dias de ganhos em 11 sessões. Na ponta negativa, destaque para as ações do Banco Popular, que fecharam em baixa de 1,1% um dia depois do Goldman Sachs cortar a recomendação dos papéis. As ações da Jazztel se valorizaram em 2,3%, ainda guiadas por rumores de fusões e aquisições no setor de telecomunicações.
O mercado italiano seguiu na contramão do mercado e foi o único a encerrar o dia em alta. O índice FTSE MIB subiu 0,11%, aos 17.782,4 pontos, com relatos na imprensa de que o ex-premiê Silvio Berlusconi não seguirá adiante com a ameaça de retirar o apoio de seu partido ao governo de coalizão. Berlusconi deve divulgar uma mensagem de vídeo amanhã, quando o Senado fará a primeira votação sobre seu impeachment. As ações dos bancos foram destaques positivos, como os da UniCredit (+0,4%), Banca Monte dei Paschi di Siena (+0,3%) e Mediobanca (+1,9%), esta guiada pela publicação do resultado do último trimestre. Fonte: Dow Jones Newswires.
São Paulo - As bolsas europeias fecharam em sua maioria com leves perdas nesta terça-feira, 17, enquanto os investidores adotam um tom de cautela um dia antes da decisão nos Estados Unidos sobre os estímulos à economia. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,47%, aos 311,95 pontos.
O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do banco central norte-americano começa sua reunião de dois dias hoje e anunciará na tarde de quarta-feira, 18, se o país manterá os estímulos mensais de US$ 85 bilhões em compras de títulos ou se dará início a uma redução gradual.
Mais cedo foram divulgados os últimos números de inflação ao consumidor nos EUA antes da reunião do Federal Reserve. Tanto o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) quanto seu núcleo, que exclui as categorias de alimentos e energia, subiram 0,1% em agosto ante julho, exatamente como esperado por analistas. Na comparação anual, o CPI teve alta de 1,5% em agosto, ficando abaixo da meta oficial de 2% do Fed.
A cautela no dia anterior à decisão do Fed ofuscou inclusive o índice ZEW, de expectativas econômicas na Alemanha. O dado, que sinaliza o sentimento do investidor para os próximos seis meses, subiu para 49,6 em setembro, de 42,0 em agosto. A previsão era de uma leitura de 46,0.
Hoje também foi destaque a divulgação de uma queda de 5% no registro de carros novos na Europa em agosto, na comparação com o mesmo período do ano passado. Na Espanha, a queda dos registros foi de 18%, seguida pela retração de 11% na França, de 6,6% na Itália e de 5,5% na Alemanha.
O índice de Lisboa foi o que registrou a maior queda no dia, ao fechar com perda de 1,37%, aos 5.935,83 pontos. As negociações foram impactadas pelo desempenho ruim das ações do setor bancário. A equipe de análise do Citi projetou que Portugal não tem condições de voltar ao mercado nos próximos meses e poderá precisar de um segundo resgate a partir de meados do próximo ano. As ações do Banif foram as mais penalizadas do dia, em desvalorização de 9,09%. Os papéis do BES (-2,42%) e do BPI (-1,51%) também fecharam o dia em terreno negativo.
O mercado de Londres apareceu logo em seguida. O índice FTSE 100 recuou 0,8%, para 6.570,17 e fechou na mínima da sessão. As ações da Aggreko (4,2%) foram destaque de queda depois da equipe de análise do Credit Suisse reduzir a recomendação para os papéis. As ações do Lloyds Banking Group (-3,5%) também chamaram atenção, depois do governo do Reino Unido colocar uma parcela de 6% da empresa à venda.
Apesar da melhora na confiança na Alemanha, o índice DAX 30 chegou ao fim do dia em baixa de 0,2%, aos 8.596,95 pontos. As ações da Continental (-3,1%) foram destaque de queda, depois da Schaffler dizer que se desfez de alguns papéis da empresa. A Volkswagen (-1,5%) também registrou perdas em suas ações, impactada pela queda no registro de novos carros na Europa.
Na França, o índice CAC 40 encerrou o dia em baixa de 0,2%, aos 4.145,51 pontos. Por lá, os principais destaques do mercado ficaram por conta das ações da Sanofi (+1,7%), após a União Europeia autorizar a venda de um novo medicamento, e da Gemalto (+1,7%), depois de vencer um contrato para fornecer licenças eletrônicas ao governo na véspera.
Em Madri, o índice Ibex 35 encerrou o pregão em queda de 0,1%, aos 8.992 pontos. Traders dizem que o dia foi influenciado por uma realização de lucros, depois do principal índice da bolsa alcançar na véspera 10 dias de ganhos em 11 sessões. Na ponta negativa, destaque para as ações do Banco Popular, que fecharam em baixa de 1,1% um dia depois do Goldman Sachs cortar a recomendação dos papéis. As ações da Jazztel se valorizaram em 2,3%, ainda guiadas por rumores de fusões e aquisições no setor de telecomunicações.
O mercado italiano seguiu na contramão do mercado e foi o único a encerrar o dia em alta. O índice FTSE MIB subiu 0,11%, aos 17.782,4 pontos, com relatos na imprensa de que o ex-premiê Silvio Berlusconi não seguirá adiante com a ameaça de retirar o apoio de seu partido ao governo de coalizão. Berlusconi deve divulgar uma mensagem de vídeo amanhã, quando o Senado fará a primeira votação sobre seu impeachment. As ações dos bancos foram destaques positivos, como os da UniCredit (+0,4%), Banca Monte dei Paschi di Siena (+0,3%) e Mediobanca (+1,9%), esta guiada pela publicação do resultado do último trimestre. Fonte: Dow Jones Newswires.