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Perdas devem marcar abertura das bolsas de Nova York

Em dia de agenda fraca de indicadores, mas com promessa de discussões intensas sobre orçamento no Congresso, a expectativa é novamente para uma realização de lucros

Bolsa de Nova York: às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro perdia 0,09%, o Nasdaq recuava 0,20% e o S&P 500 registrava baixa de 0,11% (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2013 às 11h26.

Nova York - As bolsas norte-americanas devem iniciar o pregão desta terça-feira em baixa, sinalizam os índices futuros.

Em dia de agenda fraca de indicadores, mas com promessa de discussões intensas sobre orçamento no Congresso, a expectativa é novamente para uma realização de lucros, sobretudo após o índice Dow Jones registrar ontem a sétima sessão consecutiva de ganhos, a maior sucessão de altas em um ano.

Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro perdia 0,09%, o Nasdaq recuava 0,20% e o S&P 500 registrava baixa de 0,11%.

Entre os indicadores, foi divulgado nesta manhã o índice de confiança das pequenas empresas dos EUA, medido pela Federação Nacional de Empresas Independentes (NFIB, na sigla em inglês), que ficou em 90,8 em fevereiro. Apesar do aumento ante janeiro (88,9), o nível ainda é baixo para padrões históricos.

A expectativa maior dos investidores é com Washington. Os republicanos devem apresentar nesta terça-feira um plano para cortar US$ 4,6 trilhões em gastos nos próximos dez anos, escreveu o republicano Paul Ryan, presidente do Comitê de Orçamento da Câmara dos Representantes em um artigo no The Wall Street Journal, destacando que não estão previstas altas de impostos no projeto.

Já os democratas devem revelar, na quarta-feira, um projeto que mistura corte de gastos e alta de impostos. Entre esta terça-feira e a quinta-feira (14), o presidente Barack Obama tem uma série de reuniões no Congresso para discutir questões orçamentárias.


O estrategista-chefe da gestora Brewin Dolphin, Guy Foster, diz que, com os indicadores mais esperados já divulgados - os dados do mercado de trabalho e a revisão do Produto Interno Bruto (PIB) -, os investidores de Wall Street vão ficar agora mais antenados nas discussões fiscais em Washington.

"Esperamos uma reação cada vez mais frenética dos mercados às declarações políticas sobre a consolidação fiscal dos EUA", destaca Foster em uma análise a clientes.

O Congresso tem até o dia 27 para renovar a lei que substitui o orçamento federal e determina a distribuição das verbas do governo. Na segunda-feira (11) à noite, os senadores apresentaram uma legislação de financiamento do governo que exclui dois programas de Obama. Se não houver um acordo entre republicanos e democratas, o governo federal deixará de ser financiado e os serviços públicos dos EUA simplesmente podem parar.

No noticiário corporativo, o destaque de alta no pré-mercado é o papel da empresa BlackBerry, que subia 2,4% em meio a rumores de que pode ser vendida. Ontem, a empresa anunciou que vai lançar no próximo dia 22 um novo celular.

No setor de petróleo, serão divulgados nesta terça-feira à tarde dados semanais, incluindo os estoques de gasolina e destilados. Ainda no segmento, a gigante Chevron faz reunião com analistas e investidores e relatórios de analistas recomendam atenção ao papel durante o pregão.

O UBS espera que a empresa reafirme a meta de produção de 2,64 milhões de barris de petróleo para 2013, o que representa crescimento de 1,5% ante 2012.

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Nova York - As bolsas norte-americanas devem iniciar o pregão desta terça-feira em baixa, sinalizam os índices futuros.

Em dia de agenda fraca de indicadores, mas com promessa de discussões intensas sobre orçamento no Congresso, a expectativa é novamente para uma realização de lucros, sobretudo após o índice Dow Jones registrar ontem a sétima sessão consecutiva de ganhos, a maior sucessão de altas em um ano.

Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro perdia 0,09%, o Nasdaq recuava 0,20% e o S&P 500 registrava baixa de 0,11%.

Entre os indicadores, foi divulgado nesta manhã o índice de confiança das pequenas empresas dos EUA, medido pela Federação Nacional de Empresas Independentes (NFIB, na sigla em inglês), que ficou em 90,8 em fevereiro. Apesar do aumento ante janeiro (88,9), o nível ainda é baixo para padrões históricos.

A expectativa maior dos investidores é com Washington. Os republicanos devem apresentar nesta terça-feira um plano para cortar US$ 4,6 trilhões em gastos nos próximos dez anos, escreveu o republicano Paul Ryan, presidente do Comitê de Orçamento da Câmara dos Representantes em um artigo no The Wall Street Journal, destacando que não estão previstas altas de impostos no projeto.

Já os democratas devem revelar, na quarta-feira, um projeto que mistura corte de gastos e alta de impostos. Entre esta terça-feira e a quinta-feira (14), o presidente Barack Obama tem uma série de reuniões no Congresso para discutir questões orçamentárias.


O estrategista-chefe da gestora Brewin Dolphin, Guy Foster, diz que, com os indicadores mais esperados já divulgados - os dados do mercado de trabalho e a revisão do Produto Interno Bruto (PIB) -, os investidores de Wall Street vão ficar agora mais antenados nas discussões fiscais em Washington.

"Esperamos uma reação cada vez mais frenética dos mercados às declarações políticas sobre a consolidação fiscal dos EUA", destaca Foster em uma análise a clientes.

O Congresso tem até o dia 27 para renovar a lei que substitui o orçamento federal e determina a distribuição das verbas do governo. Na segunda-feira (11) à noite, os senadores apresentaram uma legislação de financiamento do governo que exclui dois programas de Obama. Se não houver um acordo entre republicanos e democratas, o governo federal deixará de ser financiado e os serviços públicos dos EUA simplesmente podem parar.

No noticiário corporativo, o destaque de alta no pré-mercado é o papel da empresa BlackBerry, que subia 2,4% em meio a rumores de que pode ser vendida. Ontem, a empresa anunciou que vai lançar no próximo dia 22 um novo celular.

No setor de petróleo, serão divulgados nesta terça-feira à tarde dados semanais, incluindo os estoques de gasolina e destilados. Ainda no segmento, a gigante Chevron faz reunião com analistas e investidores e relatórios de analistas recomendam atenção ao papel durante o pregão.

O UBS espera que a empresa reafirme a meta de produção de 2,64 milhões de barris de petróleo para 2013, o que representa crescimento de 1,5% ante 2012.

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