Parcela do dólar em reservas mundiais cai; fatia em euro aumenta

NOVA YORK, 30 de dezembro (Reuters) - A parcela do dólar
nas reservas cambiais globais conhecidas diminuiu no terceiro
trimestre, enquanto os ativos totais dos bancos centrais
atingiram o recorde de 9 trilhões de dólares, mostraram dados
do Fundo Monetário Internacional nesta quinta-feira.

Entre julho e setembro, a parcela do dólar nos cerca de 5
trilhões de dólares de reservas mundiais cuja composição é
conhecida caiu para 61,3 por cento, de 62,1 por cento no
trimestre anterior.

Já o acúmulo geral de reservas cresceu pelo sexto trimestre
consecutivo, atingindo o recorde de 9 trilhões de dólares em 30
de setembro. Cerca de 3 trilhões de dólares desse total é
desconhecido, mas acredita-se estar fortemente concentrado em
dólares.

O euro teve modesto aumento na sua presença nas reservas
conhecidas para 26,9 por cento, de 26,5 por cento, e a parcela
em iene subiu para 3,6 por cento, de 3,3 por cento.

A parcela de "outras moedas" -- que exclui o dólar, o euro,
o iene, a libra e o franco suíço -- aumentou para 4 por cento,
de 3,8 por cento. Cresceu o interesse em moedas como o dólar
australiano e o canadense, que aumentaram de valor este ano em
linha com a alta dos preços de commodities, e alguns bancos
centrais têm falado sobre aumentar a alocação para essas
moedas.

No terceiro trimestre de 2009, a parcela de "outras moedas"
nas reservas globais conhecidas estava em 2,9 por cento.

Efeitos de valorização também são responsáveis por parte
das mudanças em alocação -- o dólar perdeu mais de 11 por cento
frente ao euro e cerca de 5,5 por cento em relação ao iene no
terceiro trimestre deste ano.

NOVA YORK, 30 de dezembro (Reuters) - A parcela do dólar
nas reservas cambiais globais conhecidas diminuiu no terceiro
trimestre, enquanto os ativos totais dos bancos centrais
atingiram o recorde de 9 trilhões de dólares, mostraram dados
do Fundo Monetário Internacional nesta quinta-feira.

Entre julho e setembro, a parcela do dólar nos cerca de 5
trilhões de dólares de reservas mundiais cuja composição é
conhecida caiu para 61,3 por cento, de 62,1 por cento no
trimestre anterior.

Já o acúmulo geral de reservas cresceu pelo sexto trimestre
consecutivo, atingindo o recorde de 9 trilhões de dólares em 30
de setembro. Cerca de 3 trilhões de dólares desse total é
desconhecido, mas acredita-se estar fortemente concentrado em
dólares.

O euro teve modesto aumento na sua presença nas reservas
conhecidas para 26,9 por cento, de 26,5 por cento, e a parcela
em iene subiu para 3,6 por cento, de 3,3 por cento.

A parcela de "outras moedas" -- que exclui o dólar, o euro,
o iene, a libra e o franco suíço -- aumentou para 4 por cento,
de 3,8 por cento. Cresceu o interesse em moedas como o dólar
australiano e o canadense, que aumentaram de valor este ano em
linha com a alta dos preços de commodities, e alguns bancos
centrais têm falado sobre aumentar a alocação para essas
moedas.

No terceiro trimestre de 2009, a parcela de "outras moedas"
nas reservas globais conhecidas estava em 2,9 por cento.

Efeitos de valorização também são responsáveis por parte
das mudanças em alocação -- o dólar perdeu mais de 11 por cento
frente ao euro e cerca de 5,5 por cento em relação ao iene no
terceiro trimestre deste ano.