Paralisação dos Estados Unidos pressiona Bovespa
A continuidade do impasse político no país preocupa os investidores
Da Redação
Publicado em 7 de outubro de 2013 às 10h41.
São Paulo - A semana começa com a Bovespa exibindo perdas, diante da continuidade do impasse político nos Estados Unidos. Às 10h15, o Ibovespa caía 0,74%, aos 52.458,31 pontos, na pontuação mínima do dia, em linha com a queda verificada nos mercados internacionais. O calendário econômico desta segunda-feira, 7, reserva poucas novidades, o que tende a prolongar o sofrimento dos investidores à medida que o fechamento parcial do governo Obama entra no sétimo dia.
Não houve avanço nas negociações entre republicanos e democratas ao longo do fim de semana, e o discurso duro do presidente da Câmara dos Representantes, John Boehner, de que a reabertura do governo federal e o aumento do teto da dívida dos EUA estão atrelados a discussões de medidas amplas, destinadas a cortar os gastos futuros, provoca uma busca por proteção nos ativos mais seguros ao redor do mundo. Ainda mais depois que o secretário do Tesouro dos EUA, Jacob Lew, alertou que o Congresso "está brincando com fogo", caso nada seja feito para evitar que o endividamento norte-americano alcance o limite, de US$ 16,7 trilhões - provavelmente no dia 17 de outubro - podendo resultar em um default (calote).
Em meio às perspectivas menos favoráveis para a economia dos EUA, os índices futuros das bolsas de Nova York e as principais bolsas europeias operam em baixa, assim como o dólar perde terreno frente ao euro e ao iene. As principais commodities industriais também exibem perdas. "Nesse cenário, a Bolsa brasileira deve recuar, pressionada pela aversão ao risco no exterior", comenta, em relatório, os analistas do Departamento de Estudos e Pesquisas Econômicas (Depec) do Bradesco.
Internamente, o foco continuam voltado para OGX. Nesta semana, integrantes da cúpula da companhia de Eike Batista retornam a Nova York para mais uma rodada com eventuais investidores interessados. Ainda no setor petrolífero, a Petrobras anunciou a venda de ativos no Uruguai. Além disso, hoje é o prazo final para apresentação das garantias pelas empresas que se inscreveram para o primeiro leilão do pré-sal, previsto para acontecer no fim deste mês.
São Paulo - A semana começa com a Bovespa exibindo perdas, diante da continuidade do impasse político nos Estados Unidos. Às 10h15, o Ibovespa caía 0,74%, aos 52.458,31 pontos, na pontuação mínima do dia, em linha com a queda verificada nos mercados internacionais. O calendário econômico desta segunda-feira, 7, reserva poucas novidades, o que tende a prolongar o sofrimento dos investidores à medida que o fechamento parcial do governo Obama entra no sétimo dia.
Não houve avanço nas negociações entre republicanos e democratas ao longo do fim de semana, e o discurso duro do presidente da Câmara dos Representantes, John Boehner, de que a reabertura do governo federal e o aumento do teto da dívida dos EUA estão atrelados a discussões de medidas amplas, destinadas a cortar os gastos futuros, provoca uma busca por proteção nos ativos mais seguros ao redor do mundo. Ainda mais depois que o secretário do Tesouro dos EUA, Jacob Lew, alertou que o Congresso "está brincando com fogo", caso nada seja feito para evitar que o endividamento norte-americano alcance o limite, de US$ 16,7 trilhões - provavelmente no dia 17 de outubro - podendo resultar em um default (calote).
Em meio às perspectivas menos favoráveis para a economia dos EUA, os índices futuros das bolsas de Nova York e as principais bolsas europeias operam em baixa, assim como o dólar perde terreno frente ao euro e ao iene. As principais commodities industriais também exibem perdas. "Nesse cenário, a Bolsa brasileira deve recuar, pressionada pela aversão ao risco no exterior", comenta, em relatório, os analistas do Departamento de Estudos e Pesquisas Econômicas (Depec) do Bradesco.
Internamente, o foco continuam voltado para OGX. Nesta semana, integrantes da cúpula da companhia de Eike Batista retornam a Nova York para mais uma rodada com eventuais investidores interessados. Ainda no setor petrolífero, a Petrobras anunciou a venda de ativos no Uruguai. Além disso, hoje é o prazo final para apresentação das garantias pelas empresas que se inscreveram para o primeiro leilão do pré-sal, previsto para acontecer no fim deste mês.