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China muda regras de venda para conter volatilidade na bolsa

As bolsas chinesas esperam que a nova orientação desencorajem as vendas e as deixem menos vulneráveis

Wang Yi, ministro de Negócios Estrangeiros da China, em entrevista coletiva no Palácio Itamaraty (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2015 às 07h34.

Pequim - O governo da China anunciou uma nova medida na tentativa de combater a forte onda de volatilidade que tem dominado as bolsas do país nos últimos meses, mirando desta vez as chamadas vendas a descoberto.

Pelas novas regras, os vendedores a descoberto devem esperar pelo menos um dia para cobrir suas posições e pagarem de volta empréstimos utilizados para a compra de ações. Pela norma anterior, os investidores podiam cobrir suas posições no mesmo dia, uma prática que, segundo Pequim, tende a "aumentar a volatilidade anormal dos preços das ações e a afetar a estabilidade do mercado".

As bolsas chinesas esperam que a nova orientação desencorajem as vendas a descoberto porque elas efetivamente forçam os investidores a manterem suas apostas abertas, o que os deixa vulneráveis a quaisquer medidas de estímulos adotadas por Pequim antes do início dos negócios nos mercados acionários.

Na prática de vendas a descoberto, os investidores vendem ações emprestadas com a expectativa de, posteriormente, recomprá-las a preços bem menores, embolsando, assim, a diferença.

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Pequim - O governo da China anunciou uma nova medida na tentativa de combater a forte onda de volatilidade que tem dominado as bolsas do país nos últimos meses, mirando desta vez as chamadas vendas a descoberto.

Pelas novas regras, os vendedores a descoberto devem esperar pelo menos um dia para cobrir suas posições e pagarem de volta empréstimos utilizados para a compra de ações. Pela norma anterior, os investidores podiam cobrir suas posições no mesmo dia, uma prática que, segundo Pequim, tende a "aumentar a volatilidade anormal dos preços das ações e a afetar a estabilidade do mercado".

As bolsas chinesas esperam que a nova orientação desencorajem as vendas a descoberto porque elas efetivamente forçam os investidores a manterem suas apostas abertas, o que os deixa vulneráveis a quaisquer medidas de estímulos adotadas por Pequim antes do início dos negócios nos mercados acionários.

Na prática de vendas a descoberto, os investidores vendem ações emprestadas com a expectativa de, posteriormente, recomprá-las a preços bem menores, embolsando, assim, a diferença.

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