SÃO PAULO, 17 de setembro (Reuters) - Wall Street mostrava
pouco vigor nesta sexta-feira, depois de um fraco dado sobre a
confiança do consumidor norte-americano, enquanto as bolsas de
valores na Europa e no Brasil registravam queda.

No mercado de câmbio, o dólar mantinha-se perto da
estabilidade em relação ao real, com investidores na
expectativa de medidas do governo. As projeções de juros na
BM&FBovespa subiam, em meio a dados mais fortes sobre a
economia local.

O índice Standard & Poor's 500 chegou, no início do pregão,
a superar a máxima intradia atingida em 21 de junho, com o
mercado estimulado por notícias positivas das gigantes de
tecnologia Oracle e RIM --ambas
divulgaram, na véspera, aumentos nos lucros [ID:nN16245451]
[ID:nN16229473].

Logo depois, no entanto, a confiança do consumidor
norte-americano mostrou queda para o menor nível em mais de um
ano na leitura preliminar de setembro [ID:nN17133774].

Os EUA também divulgaram que os preços ao consumidor
subiram 0,3 por cento em agosto, mesma alta de julho. Analistas
ouvidos pela Reuters previam 0,2 por cento [ID:nN17125027].

O índice de ações mundiais também operava
praticamente estável.

Na Bovespa, os investidores já se posicionavam para o
exercício de opções sobre ações na próxima sessão
[ID:nN17122996].

Na agenda corporativa doméstica, a Petrobras
informou que decidiu elevar o volume de ações do lote adicional
de sua oferta de papéis de 10 para 20 por cento do lote inicial
[ID:nN17124150]. As ações da empresa recuavam 0,2 por cento.

Na pauta macroeconômica, o Índice Geral de Preços-10
(IGP-10) subiu 1,12 por cento em setembro, ante alta de 0,46
por cento em agosto [ID:nN17120092]. O Índice de Preços ao
Consumidor (IPC) de São Paulo avançou 0,21 por cento na segunda
quadrissemana, após aumento de 0,15 por cento na primeira
[ID:nN17114534].

Somados ao agosto recorde para o emprego formal divulgado
na véspera, os números contribuíam para a alta das projeções de
juros no mercado futuro [ID:nN17127090].

Veja como estavam os principais mercados às 12h32 desta
sexta-feira:

CÂMBIO

O dólar era cotado a 1,716 real, estável frente ao
fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa caía 0,94 por cento, para 67.024 pontos. O
volume financeiro na bolsa era de 1,67 bilhão de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros recuava 0,98 por
cento, a 33.344 pontos.

JUROS

O DI janeiro de 2012 estava em 11,42 por cento ao ano, ante
11,40 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3041 dólar,
ante 1,3076 dólar no fechamento anterior.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global
40, subia para 137,875 por cento do valor de face, oferecendo
rendimento de 2,699 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil subia 1 ponto, para 195 pontos-básicos. O
EMBI+ avançava 3 pontos, a 276 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones operava estável, a 10.594 pontos,
o S&P 500 tinha variação positiva de 0,07 por cento, a
1.125 pontos, e o Nasdaq subia 0,39 por cento, aos
2.312 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo
recuava 1,1 dólar, a 73,42 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 2,735
por cento ante 2,763 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )

(Reportagem de Vanessa Stelzer; Edição de Daniela Machado)