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PANORAMA2-Dólar respira e bolsas cedem por realização de lucro

SÃO PAULO, 8 de novembro (Reuters) - A agenda econômica esvaziada nos Estados Unidos e a expectativa em torno da reunião do G20 serviam de pretexto para o mercado pausar a pressão sobre o dólar, que se recuperava frente às principais moedas, movimento que tinha contrapartida na queda das bolsas e das commodities. Após os […]

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2010 às 12h28.

SÃO PAULO, 8 de novembro (Reuters) - A agenda econômica
esvaziada nos Estados Unidos e a expectativa em torno da
reunião do G20 serviam de pretexto para o mercado pausar a
pressão sobre o dólar, que se recuperava frente às principais
moedas, movimento que tinha contrapartida na queda das bolsas e
das commodities.

Após os mercados acionários terem atingido as máximas desde
a crise provocada pela quebra do Lehman Brothers, em 2008, a
tônica no setor era a realização de lucros, tendência que
prevalecia em Wall Street, na Europa. A Bovespa operava perto
da estabilidade.

O movimento tinha suporte da recuperação da divisa dos EUA,
que esboçava alguma reação após ter conhecido novos pisos na
semana passada, logo depois de o Federal Reserve ter anunciado
uma injeção adicional de 600 bilhões de dólares na ainda
debilitada economia norte-americana.

Sem as incertezas relacionadas ao Fed, as atenções se
voltavam novamente para a Europa, com o risco-país de nações
como Grécia, Irlanda e Portugal, em meio ao temor continuado
com a sustentabilidade da dívida soberana desses países.

O presidente do Eurogroup, Jean-Claude Juncker, disse nesta
segunda-feira que o pacote de ajuda do Federal Reserve aos
Estados Unidos cria riscos e parece ir contra as discussões no
âmbito do G20.

Enquanto isso, os investidores seguiam atentos às
declarações de autoridades econômicas globais, que podem dar
alguma indicação sobre as chances de um possível acordo para
tentar amenizar a disputa dos países em torno do câmbio.

O presidente do Eurogroup, Jean-Claude Juncker, disse que o
pacote de ajuda do Federal Reserve aos EUA cria riscos e parece
ir contra as discussões no âmbito do G20.

Na agenda doméstica, o boletim Focus trouxe elevação da
estimativa de inflação pelo Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) deste ano a 5,31 ante 5,29 por cento na
semana passada, e manutenção da projeção para 2011 em 4,99 por
cento [ID:nN0869157].

Veja como vam os principais mercados às 13h14 desta
sexta-feira:

CÂMBIO

O dólar era negociado com alta de 1,25 por cento frente ao
fechamento anterior, a 1,701 real.

BOVESPA

Veja também

O Ibovespa oscilava 0,03 por cento para cima, aos 72.627
pontos. O volume financeiro na bolsa era de 1,9 bilhão de
reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros caía 0,84 por
cento, a 37.143 pontos.

JUROS

O DI janeiro de 2012 apontava 11,41 por cento ao ano, ante
11,47 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3908 dólar,
ante 1,4198 dólar no fechamento anterior.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40,
cedia a 140,688 por cento do valor de face, oferecendo
rendimento de 2,079 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil recuava 2 pontos, para 174 pontos-básicos. O
EMBI+ tinha queda de 3 pontos, a 233 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones tinha variação negativa de 0,47
por cento, a 11.11.390 pontos; o S&P 500 cedia 0,38 por
cento, a 1.221 pontos, e o Nasdaq tinha baixa de 0,02
por cento, a 2.578 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo
recuava 0,55 dólar, ou 0,6 por cento, a 86,30 dólares por
barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, registrava alta, oferecendo rendimento
de 2,5213 por cento ante 2,539 por cento no fechamento
anterior.

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