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PANORAMA2-Bolsas têm dia volátil, Japão é destaque no câmbio

SÃO PAULO, 14 de setembro (Reuters) - Os mercados tinham uma sessão volátil nesta quarta-feira marcada pela primeira intervenção em seis anos do Japão no câmbio e pela divulgação um fraco dado de produção industrial nos Estados Unidos. As bolsas norte-americanas abriram em baixa, mas logo depois passaram a operar perto da estabilidade. A produção […]

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2010 às 09h15.

SÃO PAULO, 14 de setembro (Reuters) - Os mercados tinham
uma sessão volátil nesta quarta-feira marcada pela primeira
intervenção em seis anos do Japão no câmbio e pela divulgação
um fraco dado de produção industrial nos Estados Unidos.

As bolsas norte-americanas abriram em baixa, mas logo
depois passaram a operar perto da estabilidade.

A produção industrial dos Estados Unidos cresceu 0,2 por
cento em agosto, em linha com as expectativas de uma forte
desaceleração em relação ao mês anterior, cujo dado foi revisto
de alta preliminar de 1 para 0,6 por cento [ID:nN15170490]. O
índice "Empire State" de condições gerais para os negócios em
Nova York recuou a 4,14 em setembro, ante 7,10 em agosto
[ID:nN15139484].

Na Europa, o dia já havia começado fraco, com as
farmacêuticas caindo depois de a AstraZeneca ver atraso
na aprovação nos Estados Unidos de seu medicamento Brilinta.

A Bovespa era abatida pela queda das ações da Petrobras
, antes da conclusão da oferta de ações da empresa.

O índice global de ações tinha variação
negativa de 0,12 por cento.

No mercado cambial global, o destaque era o iene. O Japão
interveio no mercado cambial pela primeira vez em seis anos,
comprando dólar para conter a alta da moeda, e prometeu mais
medidas para tentar impedir que o movimento prejudique as
exportações e ameace a frágil recuperação econômica do país
[ID:nN15133407].

Segundo uma fonte monetária do Japão, o país continuava
intervindo no mercado durante o pregão em Nova York. Ao
contrário da intervenção anterior, o Banco do Japão não deve
enxugar o dinheiro que entrará na economia como resultado da
venda de ienes, segundo fontes próximas ao assunto, o que
ajudará a estimular a liquidez no país.

O dólar subia 0,4 por cento ante uma cesta com as
principais moedas do mundo . No Brasil, o dólar tinha
alta ante o real, acompanhando o mercado externo.

No mercado doméstico de juros futuros, a ausência de
indicadores internos pela manhã fazia as projeções operarem
perto da estabilidade. A agenda conta apenas com o Índice de
Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de julho,
previsto para 12h30, que deve reforçar o cenário de um
crescimento doméstico mais brando.

O BC também informa os dados semanais do fluxo cambial, no
mesmo horário.

Veja como estavam os principais mercados às 12h10 desta
quarta-feira:

CÂMBIO

O dólar era cotado a 1,713 real, em alta de 0,29 por cento
em relação ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa caía 0,59 por cento, a 67.293 pontos. O volume
financeiro na bolsa era de 2 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros cedia 0,81 por
cento, a 33.347 pontos.

JUROS

O DI janeiro de 2012 apontava 11,32 por cento ao ano,
estável frent ao ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3015 dólar, ante
1,2990 dólar no fechamento anterior nas operações
norte-americanas.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40,
subia para 137,313 por cento do valor de face, oferecendo
rendimento de 2,808 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil cedia 5 pontos, a 210 pontos-básicos. O EMBI+
recuava 5 pontos, a 283 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones subia 0,15 por cento, a 10.542
pontos; o S&P 500 tinha oscilação negativa de 0,16 por
cento, a 1.119 pontos; e o Nasdaq Composite tinha baixa
de 0,07 por cento, aos 2.288 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo com vencimento mais curto
recuava 1,60 dólar, a 75,19 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 2,6718
por cento ante 2,679 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )

(Reportagem de Vanessa Stelzer; Edição de Aluísio Alves)

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