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PANORAMA2-Aumento do compulsório na China abate Wall Street

SÃO PAULO, 19 de novembro (Reuters) - China e Irlanda continuaram sob os holofotes dos mercados mundiais nesta sexta-feira, sendo que o primeiro acabou com dias de especulação e anunciou um aumento do depósito compulsório. Já a Irlanda terá novidades apenas na semana que vem. O banco central da China anunciou nesta sexta-feira que elevará […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2010 às 12h19.

SÃO PAULO, 19 de novembro (Reuters) - China e Irlanda
continuaram sob os holofotes dos mercados mundiais nesta
sexta-feira, sendo que o primeiro acabou com dias de
especulação e anunciou um aumento do depósito compulsório. Já a
Irlanda terá novidades apenas na semana que vem.

O banco central da China anunciou nesta sexta-feira que
elevará o depósito compulsório dos bancos pela segunda vez em
duas semanas, em 0,50 ponto percentual, para o recorde de alta
de 18,5 por cento [ID:nN19142981].

Os mercados vinham especulando um aperto monetário no país,
após o governo dizer nesta semana que adotaria medidas para
conter altas excessivas de preços.

Na Irlanda, fontes disseram que um plano de ajuda
financeira da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional
(FMI) para o país deve sair na semana que vem, junto ou depois
da divulgação do programa de austeridade do governo
[ID:nN19261702].

O movimento da China abatia as bolsas em Wall Street e na
Europa . A Bovespa também tinha baixa, em uma
realização de lucros.

Na agenda local, o Índice Geral de Preços do Mercado
(IGP-M) teve alta de 1,20 por cento na segunda prévia de
novembro, ante avanço de 0,89 por cento em igual período de
outubro.

As projeções no mercado de juros reagiam a esse dado forte
e também ao aperto na China e subiam [ID:nN19166724].

O dólar tinha leve alta ante o real após dois dias de queda
em uma sessão de otimismo com o euro [ID:nN19186254].

Na Europa, o presidente do Banco Central, Henrique
Meirelles, disse que foi convidado pela presidente eleita,
Dilma Rousseff, para discutir na semana que vem a extensão de
seu mandato [ID:nN1996651]

No mesmo evento, em Frankfurt, o presidente do Fundo
Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, afirmou
que a União Europeia precisa lidar com equilíbrios econômicos
entre os Estados-membros e facilitar o movimento do mercado de
trabalho para consertar um "sério problema de crescimento"
[ID:nN19160516].

O chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, disse nesta
sexta-feira que ainda existem países, nos mercados emergentes,
que estão subvalorizando suas moedas, enquanto alguns estão
permitindo que o câmbio se ajuste.

Veja como estavam os principais mercados às 13h15 desta
sexta-feira:

CÂMBIO

O dólar era cotado a 1,720 real, em alta de 0,23 por cento
frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

Veja também

O Ibovespa caía 0,59 por cento, para 70.361 pontos. O
volume financeiro na bolsa era de 1,4 bilhão de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros caía 1,10 por
cento, a 35.185 pontos.

JUROS

O DI janeiro de 2012 estava em 11,66 por cento ao ano ante
11,64 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3659 dólar,
ante 1,3643 dólar no fechamento anterior.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global
40, caía para 138,625 por cento do valor de face, oferecendo
rendimento de 2,328 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil subia 2 pontos, para 177 pontos-básicos. O
EMBI+ avançava 1 ponto, a 245 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones caía 0,32 por cento, a 11.145
pontos, o S&P 500 recuava 0,41 por cento, a 1.191
pontos, e o Nasdaq tinha queda de 0,37 por cento, aos
2.505 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto caía 0,98
dólares, ou 1,2 por cento, a 80,87 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, tinha alta, oferecendo rendimento de
2,893 por cento ante 2,901 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )

(Reportagem de Vanessa Stelzer; Edição de Silvio Cascione)

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