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Ouro tem maior ganho diário desde março de 2009

Forte movimento foi motivado pela surpreendente decisão do Federal Reserve de manter estímulos à economia norte-americana

Ouro: contratos do metal fecharam em forte alta de 4,71%, a US$ 1.369,30 a onça-troy nesta quinta-feira, 19, depois de um salto de US$ 61,70 na cotação (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2013 às 16h33.

Nova York - Os contratos de ouro para dezembro negociados na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam em forte alta de 4,71%, a US$ 1.369,30 a onça-troy nesta quinta-feira, 19, depois de um salto de US$ 61,70 na cotação.

Esse foi o maior ganho diário desde março de 2009 e levou a commodity para os níveis mais altos desde 9 de setembro.

Esse forte movimento foi motivado pela surpreendente decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) de manter os estímulos à economia norte-americana.

A autoridade monetária investe US$ 85 bilhões por mês na compra de ativos, e a maioria dos analistas esperava uma redução no programa de até US$ 15 bilhões.

O anúncio do Fed se tornou público quando o pregão do ouro já estava encerrado. Momentos depois, nas negociações eletrônicas, o ouro já registrava alta próxima a 3% na quarta-feira enquanto o dólar marcava queda contra as principais moedas internacionais.

"O Fed permite que a festa continue", disse Mitul Kotecha, diretor de pesquisa de mercados globais no Crédit Agricole.

Para o analista-chefe de mercados da CMC Markets, Ric Spooner, os metais preciosos podem alcançar ganhos ainda maiores, com o ouro podendo atingir a marca de US$ 1.500 a onça-troy, já que a injeção de dinheiro do Fed pode elevar as preocupações com a inflação. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Esse foi o maior ganho diário desde março de 2009 e levou a commodity para os níveis mais altos desde 9 de setembro.

Esse forte movimento foi motivado pela surpreendente decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) de manter os estímulos à economia norte-americana.

A autoridade monetária investe US$ 85 bilhões por mês na compra de ativos, e a maioria dos analistas esperava uma redução no programa de até US$ 15 bilhões.

O anúncio do Fed se tornou público quando o pregão do ouro já estava encerrado. Momentos depois, nas negociações eletrônicas, o ouro já registrava alta próxima a 3% na quarta-feira enquanto o dólar marcava queda contra as principais moedas internacionais.

"O Fed permite que a festa continue", disse Mitul Kotecha, diretor de pesquisa de mercados globais no Crédit Agricole.

Para o analista-chefe de mercados da CMC Markets, Ric Spooner, os metais preciosos podem alcançar ganhos ainda maiores, com o ouro podendo atingir a marca de US$ 1.500 a onça-troy, já que a injeção de dinheiro do Fed pode elevar as preocupações com a inflação. Fonte: Dow Jones Newswires.

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