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5 setores que mostram como a Bovespa vai mal

No acumulado de 2014, o Ibovespa já perdeu 9%; o índice de energia elétrica está entre os piores desempenhos

No vermelho (Getty Images/Mario Tama/Staff)
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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2014 às 16h28.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h17.

São Paulo – Em 2013, o desempenho do Ibovespa frustrou o mercado com um tombo de 15,50%. No acumulado deste ano, o principal índice da bolsa brasileira afundou ainda mais: - 9,2%. Diante da persistente aversão ao risco observada, a LCA Consultores atualizou recentemente a projeção para o Ibovespa ao final deste ano, passando de 51,1 mil pontos antes para 50,2 mil pontos – o que representaria um avanço de 7,5% em relação ao patamar atual. Veja a seguir o desempenho de alguns dos principais índices da Bovespa que evidenciam o desempenho negativo do mercado de ações brasileiro. Os dados são da consultoria Economatica .
  • 2. Índice de Energia Elétrica (IEE)

    2 /7(EXAME)

  • Veja também

    Desempenho em 2014: -13,33% As ações das empresas elétricas têm sofrido forte queda, pressionadas por preocupações sobre racionamento de energia , gastos com termelétricas e impacto sobre as empresas do setor. A consultoria PSR, uma das principais do setor elétrico do país, subiu de 17,5% para 18,5% o risco de racionamento de energia no Brasil em 2014. Analistas do Morgan Stanley liderados por Guilherme V. Paiva escreveram em relatório nesta semana que, em caso de racionamento de energia, o segmento de transmissão é o único porto-seguro no setor elétrico, e que Cemig deve ser uma das menos afetadas entre as monitoradas pelo banco no país.
  • 3. Índice Utilidade Pública (UTIL)

    3 /7(Nacho Doce/Reuters)

  • Desempenho em 2014: -12,12% Este é um índice composto pelas empresas mais representativas do setor de utilidade pública - energia elétrica, água e saneamento e gás. Uma das companhias mais castigadas deste índice nos últimos pregões foi a Sabesp , que viu suas ações perderem 20% desde o início do ano. A desvalorização veio após a notícia de que, após o Sistema Cantareira atingir o nível mais baixo da história, a presidente da Sabesp, Dilma Pena, anunciou um programa de descontos que poderá fazer com que o valor da conta de água e esgoto caia até 48%.
  • 4. Índice de Materiais Básicos (IMAT)

    4 /7(Kiko Ferrite/EXAME)

    Desempenho em 2014: -11,61% O Índice de Materiais Básicos é composto basicamente por empresas do setor de siderurgia e mineração, as quais tiveram seus desempenhos prejudicados na Bovespa após dados que revelaram uma desaceleração da economia chinesa, cliente importante destas companhias. Fazem parte do índice Vale , Gerdau, Usiminas , CSN , Suzano , dentre outras.
  • 5. Índice de Consumo (ICON)

    5 /7(Getty Images)

    Desempenho em 2014: -9,35% A recente alta da Selic colaborou para o desempenho negativo do Índice de Consumo. Em sua última reunião, o Comitê de Política Monetária ( Copom ) do Banco Central elevou a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, a 10,50%, mantendo o ritmo de aperto monetário diante da, ainda teimosa, inflação.O segmento varejista é um dos principais afetados pela elevação dos juros. Empresas como Lojas Renner , Pão de Açúcar , Arezzo e Souza Cruz amargam quedas de aproximadamente 10% no acumulado de 2014.
  • 6. Índice Imobiliário (IMOB)

    6 /7(Claudio Rossi/VOCÊ S/A)

    Desempenho em 2014: -8,59% No final do ano passado, Robert Shiller - um dos ganhadores de hoje do prêmio Nobel de economia – alertou sobre os grandes riscos de uma bolha imobiliária no Brasil. No entanto, para boa parte do mercado, não há bolha imobiliária no radar e a explicação para as dificuldades das empresas do setor estaria mais nelas mesmas do que no cenário externo. “Os níveis atuais de preço, no mercado imobiliário, não condizem com a evolução da renda, isso sinaliza um excesso de valorização nos preços de imóveis, mas para chamar de bolha, estamos longe”, afirmou recentemente a EXAME.com Marcelo Torto, analista da Ativa Corretora. Os preços no mercado imobiliário no Brasil mudaram nos últimos anos. O “reajuste” dos últimos cinco anos, como os analistas falam, reflete um mercado estagnado por muito tempo e uma conjunção de fatores, como o crescimento da renda da população e o déficit habitacional. A alta da Selic também tem comprometido o horizonte de curto prazo das empresas do setor.
  • 7. Veja agora as 10 ações mais ameaçadas pelo racionamento de energia

    7 /7(Allison Joyce/Getty Images)

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