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Os fatos mais importantes do mercado nesta semana

Atenções dos investidores estiveram voltadas, principalmente, à cena internacional

Atenções do mercado estiveram voltadas, principalmente, à cena internacional. (REUTERS/Brendan McDermid)
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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2014 às 07h36.

São Paulo – O Ibovespa encerrou a semana com uma valorização acumulada de 2,5%, ampliando para 13,4% seu avanço em 2014.

As atenções do mercado estiveram voltadas, principalmente, à cena internacional. A presidente do Federal Reserve ( Fed ), Janet Yellen, afirmou na sexta-feira que o emprego nos Estados Unidos "ainda não se recuperou totalmente da crise", e garantiu que, se o mercado de trabalho se recuperar rapidamente, as taxas de juros podem ser elevadas antes do previsto.

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Em discurso realizado na conferência de banqueiros centrais em Jackson Hole, nos Estados Unidos, Yellen confirmou que o Fed prevê o encerramento do programa de compras de títulos hipotecários para outubro.

Novo tropeço

As ações da MMX foram castigadas na semana e encerraram o período com uma queda de 20%, ampliando para 77% o recuo em 2014.

A mineradora informou na última quarta-feira que vai paralisar de forma temporária a sua produção de minério de ferro, em meio a uma queda nos preços da commodity que agravam a situação financeira da empresa.

Além disso, a MMX concederá férias coletivas a seus colaboradores envolvidos diretamente na operação da mina Serra Azul, em Minas Gerais, por 30 dias, a partir da primeira semana de setembro. Trata-se do único ativo da mineradora atualmente em produção.

De bem com o mercado

O destaque positivo da semana ficou para as ações da Natura, que avançaram 11% no período. O mercado repercutiu positivamente a troca de comando na empresa.

Alessandro Carlucci deixará a presidência da Natura, após dez anos no cargo. Seu sucessor será Roberto Lima. Lima foi conselheiro de administração da Natura de 2012 a 2014, além de ter passado pela presidência da Vivo. Mais recentemente estava como chairman do grupo de mídia Publicis.

De novo?

A CSN anunciou na terça-feira que o conselho de administração aprovou a abertura de um novo programa de recompra de ações, para permanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento. Este é o sexto pregrama de recompra aberta pela siderúrgica.

Desta vez, o objetivo é adquirir até 63.161.055 ações até 25 de setembro deste ano. Segundo fato relevante enviado hoje pela companhia, à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), existem atualmente 631.610.554 ações em circulação no mercado.

O objetivo da companhia, de acordo com o documento, é maximizar a geração de valor para o acionista, "por meio de uma administração eficiente da estrutura de capital".

As ações ordinárias da CSN terminaram a semana com leve queda de 0,3%.

Multa salgada

O Bank of America anunciou na quinta-feira a conclusão do acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos para encerrar investigações sobre títulos hipotecários que o banco vendeu pouco antes da crise financeira. O banco vai pagar 16,65 bilhões de dólares, a maior multa já paga por um banco americano.

De acordo com o comunicado, a penalidade será dividida em 9,65 bilhões de dólares em dinheiro e outros 7 bilhões de dólares em ajuda aos seus clientes.

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