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OGX tem maior volatilidade em 4 anos com apostas em Eike

Um volume recorde de 130 milhões de ações da OGX trocou de mãos todo dia, em média, nos últimos três meses, maior volume entre todos os papéis negociados no país

Eike Batista na abertuda de capital da OGX, em 2008, na Bovespa (Fernando Cavalcanti/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2013 às 09h05.

São Paulo - Especulações sobre a habilidade de Eike Batista em recuperar sua fortuna com a OGX Petróleo & Gás Participações SA se tornaram as apostas mais populares do mercado de capitais, fazendo com que a volatilidade das ações atingijam o maior patamar em quatro anos.

Um volume recorde de 130 milhões de ações da OGX trocou de mãos todo dia, em média, nos últimos três meses, maior volume entre todos os papéis negociados no País, comparado a 18 milhões há um ano, quando ela era a terceira mais negociada, segundo dados levantados pela Bloomberg.

A volatilidade histórica do papel em 90 dias mais que dobrou para 101, a mais alta dentro do índice MSCI Emerging Markets Index, enquanto a produtora de petróleo passava por atrasos na produção e dificuldades de caixa.

A OGX, que há dois anos tinha um valor de mercado de US$ 32 bilhões e era o centro do império de commodities de Eike, perdeu 88 por cento de seu valor e se tornou um ativo “especulativo” para os operadores, de acordo com Tim Hall, da Deltec Asset Management LLC.

Ela tem a mesma volatilidade da Cannabis Science Inc., empresa de uso de maconha para fins medicinais que é negociada a US$ 0,05 no mercado de balcão e disse em um comunicado ao mercado no mês passado que poderia fracassar.

“Há uma oportunidade de trading? Com certeza”, disse Hall, que ajuda a administrar mais de US$ 700 milhões na Deltec e não tem ações da OGX, em entrevista por telefone em 2 de maio de Nova York. “Estar confortável com a história no longo prazo é provavelmente um pouco mais desafiador.”

A OGX não quis comentar a volatilidade das ações em resposta por e-mail a questões da Bloomberg. As empresas do grupo EBX têm os recursos necessários para seus projetos nos próximos anos, disse a EBX Group Co., em comunicado no dia 18 de março. Cinco dias depois, Eike disse em um post em sua conta no Twitter que os vendidos que apostavam no declínio da OGX seriam pegos “de calça curta.”

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Um volume recorde de 130 milhões de ações da OGX trocou de mãos todo dia, em média, nos últimos três meses, maior volume entre todos os papéis negociados no País, comparado a 18 milhões há um ano, quando ela era a terceira mais negociada, segundo dados levantados pela Bloomberg.

A volatilidade histórica do papel em 90 dias mais que dobrou para 101, a mais alta dentro do índice MSCI Emerging Markets Index, enquanto a produtora de petróleo passava por atrasos na produção e dificuldades de caixa.

A OGX, que há dois anos tinha um valor de mercado de US$ 32 bilhões e era o centro do império de commodities de Eike, perdeu 88 por cento de seu valor e se tornou um ativo “especulativo” para os operadores, de acordo com Tim Hall, da Deltec Asset Management LLC.

Ela tem a mesma volatilidade da Cannabis Science Inc., empresa de uso de maconha para fins medicinais que é negociada a US$ 0,05 no mercado de balcão e disse em um comunicado ao mercado no mês passado que poderia fracassar.

“Há uma oportunidade de trading? Com certeza”, disse Hall, que ajuda a administrar mais de US$ 700 milhões na Deltec e não tem ações da OGX, em entrevista por telefone em 2 de maio de Nova York. “Estar confortável com a história no longo prazo é provavelmente um pouco mais desafiador.”

A OGX não quis comentar a volatilidade das ações em resposta por e-mail a questões da Bloomberg. As empresas do grupo EBX têm os recursos necessários para seus projetos nos próximos anos, disse a EBX Group Co., em comunicado no dia 18 de março. Cinco dias depois, Eike disse em um post em sua conta no Twitter que os vendidos que apostavam no declínio da OGX seriam pegos “de calça curta.”

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