Invest

O que esperar dos riscos vindos da China? A EXAME Gavekal responde

Em seis meses, ações chinesas tiveram diferença de quase 40% em relação às americanas por causa de ameaças como o cerco regulatório às empresas de tecnologia

Governo da China vai evitar a quebra da Evergrande? Veja o que dizem analistas da Gavekal Research | Foto: Thomas Peter/Reuters (Thomas Peter/Reuters)

Governo da China vai evitar a quebra da Evergrande? Veja o que dizem analistas da Gavekal Research | Foto: Thomas Peter/Reuters (Thomas Peter/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2021 às 19h47.

Última atualização em 29 de setembro de 2021 às 08h00.

Investidores de todo o mundo reagiram na última semana com aversão a risco à nova ameaça que veio da economia chinesa, o calote da Evergrande, a segunda maior incorporadora do país asiático, com uma dívida acima de 300 bilhões de dólares.

Os índices acionários se recuperaram nos dias seguintes com a avaliação de muitos analistas de que o contágio de um default seria limitado sobre a economia global, mas não está claro ainda quais os próximos capítulos.

A crise da Evergrande é a mais recente da segunda maior economia do mundo. Antes dela, as ameaças de novas restrições à atividade por causa da política pública de "Covid zero" e o aumento do cerco regulatório às big techs chinesas, como Alibaba, Tencent e DiDi, entre outras, derrubaram os preços de ativos.

"O surgimento dos dois riscos acima estimulou uma debandada das ações chinesas", apontam analistas da Gavekal Research em relatório da EXAME Gavekal Research sobre a China. Em seis meses, as ações chinesas (medidas pelo MSCI China) tiveram desempenho inferior às ações dos Estados Unidos em quase 40%.

É a parceria da EXAME Invest com uma das mais respeitadas casas independentes de análise macro global do mundo, para a distribuição de relatórios traduzidos para o português, com exclusividade.

Trata-se de um desempenho mais dramático do que o visto em dois momentos críticos na última década: o taper tantrum de 2013 (nome dado ao fenômeno de queda em bolsas de emergentes, além de outros efeitos, depois da retirada de estímulos pelo Fed em 2013) e o estouro da bolha de ações da China em 2015.

Mas, afinal, uma desvalorização dessa magnitude faz sentido? O que se deve esperar de riscos como o que envolvem os títulos high yield (de elevado rendimento e risco) de empresas chinesas, como os da Evergrande?

"Está sendo reduzida a ameaça do governo da China de impor grandes cortes nos títulos emitidos por empresas super valorizadas -- nem que seja para ensinar aos detentores de títulos uma lição sobre os riscos de conceder empréstimos para empresas excessivamente agressivas", apontam analistas da Gavekal, em relatório da EXAME Gavekal Research.

Diante desse diagnóstico, é hora de aproveitar a baixa das ações chinesas para aumentar a exposição? Leia o relatório.

Acompanhe tudo sobre:AlibabaChinaDidi ChuxingTencent

Mais de Invest

Veja o resultado da Mega-Sena concurso 2769: prêmio é de R$ 10,4 milhões

Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio acumulado em R$ 9,5 milhões

O que é taxa de câmbio e qual o impacto nos investimentos?

Banco Central volta a intervir no câmbio, após dólar bater R$ 5,69

Mais na Exame