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Nova York fecha em baixa após ata mostrar debate sobre juros

Bolsas fecharam em baixa com os investidores avaliando a ata da última reunião do Federal Reserve

Operadores trabalhando na Bolsa de Nova York: índice Dow Jones caiu 89,84 pontos (0,56%) e fechou aos 16.040,56 pontos (REUTERS/Brendan McDermid)
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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 18h36.

São Paulo - Após uma sessão volátil, as bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta quarta-feira, 19, com os investidores avaliando a ata da última reunião do Federal Reserve e os dados econômicos mais recentes.

O índice Dow Jones caiu 89,84 pontos (0,56%) e fechou aos 16.040,56 pontos. Já o S&P 500 perdeu 12,01 pontos (0,65%) e encerrou a sessão aos 1.828,75 pontos. E o Nasdaq recuou 34,83 pontos (0,82%), fechando aos 4.237,95 pontos.

As bolsas chegaram a subir em alguns momentos da sessão, mas o viés de baixa predominou depois de o Fundo Monetário Internacional (FMI) alertar para os problemas nos mercados emergentes, principalmente a inflação.

Logo depois da divulgação da ata do Fed, que apontou que as reduções graduais de estímulos devem continuar, as bolsas chegaram a subir. Na sequência, porém, os índices se firmaram em terreno negativo com o fato de alguns membros do Fed defenderem um aumento dos juros antes do esperado.

Apesar de não mostrar surpresas no que diz respeito à contínua redução gradual dos estímulos monetários, o documento contrariou declarações recentes de membros do Fed - incluindo da presidente Janet Yellen - de que o banco central manterá os juros próximos de zero por mais tempo para apoiar a economia. Segundo a ata, "alguns membros" afirmaram que pode ser apropriado elevar os juros antes do esperado, referindo-se à projeção oficial do Fed de que isso não deveria ocorrer antes de 2015.

Mais cedo, os investidores ainda digeriram novos números ruins da economia dos EUA. As construções de moradias iniciadas no país recuaram 16% em janeiro, na comparação com o mês anterior, ante uma previsão de queda bem menor, de 4,9%.

No noticiário corporativo, JPMorgan (-2,10%) e Boeing (-1,71%) foram destaques negativos entre as blue chips. Logo após a abertura da sessão, a ação do Facebook registrou novo recorde, a US$ 68,48. O papel avançou 1,13% e encerrou o dia a US$ 68,06.

Na Europa, as bolsas se recuperaram das perdas apresentadas no início da sessão e fecharam próximas da estabilidade, apesar de um inesperado aumento na taxa de desemprego do Reino Unido e da crescente tensão na Ucrânia. As bolsas de Londres e Frankfurt fecharam estáveis, enquanto Paris subiu 0,24% e Milão recuou 0,20%.

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São Paulo - Após uma sessão volátil, as bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta quarta-feira, 19, com os investidores avaliando a ata da última reunião do Federal Reserve e os dados econômicos mais recentes.

O índice Dow Jones caiu 89,84 pontos (0,56%) e fechou aos 16.040,56 pontos. Já o S&P 500 perdeu 12,01 pontos (0,65%) e encerrou a sessão aos 1.828,75 pontos. E o Nasdaq recuou 34,83 pontos (0,82%), fechando aos 4.237,95 pontos.

As bolsas chegaram a subir em alguns momentos da sessão, mas o viés de baixa predominou depois de o Fundo Monetário Internacional (FMI) alertar para os problemas nos mercados emergentes, principalmente a inflação.

Logo depois da divulgação da ata do Fed, que apontou que as reduções graduais de estímulos devem continuar, as bolsas chegaram a subir. Na sequência, porém, os índices se firmaram em terreno negativo com o fato de alguns membros do Fed defenderem um aumento dos juros antes do esperado.

Apesar de não mostrar surpresas no que diz respeito à contínua redução gradual dos estímulos monetários, o documento contrariou declarações recentes de membros do Fed - incluindo da presidente Janet Yellen - de que o banco central manterá os juros próximos de zero por mais tempo para apoiar a economia. Segundo a ata, "alguns membros" afirmaram que pode ser apropriado elevar os juros antes do esperado, referindo-se à projeção oficial do Fed de que isso não deveria ocorrer antes de 2015.

Mais cedo, os investidores ainda digeriram novos números ruins da economia dos EUA. As construções de moradias iniciadas no país recuaram 16% em janeiro, na comparação com o mês anterior, ante uma previsão de queda bem menor, de 4,9%.

No noticiário corporativo, JPMorgan (-2,10%) e Boeing (-1,71%) foram destaques negativos entre as blue chips. Logo após a abertura da sessão, a ação do Facebook registrou novo recorde, a US$ 68,48. O papel avançou 1,13% e encerrou o dia a US$ 68,06.

Na Europa, as bolsas se recuperaram das perdas apresentadas no início da sessão e fecharam próximas da estabilidade, apesar de um inesperado aumento na taxa de desemprego do Reino Unido e da crescente tensão na Ucrânia. As bolsas de Londres e Frankfurt fecharam estáveis, enquanto Paris subiu 0,24% e Milão recuou 0,20%.

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