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NY deve abrir em direções opostas em dia de balanços

O dia está agitado com vários balanços de empresas e indicadores econômicos, mas notícias do exterior também parecem influenciar Wall Street

Bolsa de Nova York: às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,17%, o Nasdaq tinha baixa de 1,46% e o S&P 500 recuava 0,12% (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Nova York - As bolsas norte-americanas devem abrir o pregão desta quinta-feira em direções opostas, de acordo com o comportamento dos índices futuros. A Apple influenciava negativamente o Nasdaq e o S&P 500, mas o Dow Jones futuro ainda sustentava alta.

O dia está agitado com vários balanços de empresas e indicadores econômicos, mas notícias do exterior também parecem influenciar Wall Street, sobretudo o anúncio de que a Coreia do Norte vai fazer um teste nuclear.

Às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,17%, o Nasdaq tinha baixa de 1,46% e o S&P 500 recuava 0,12%.

Antes da abertura do pregão, foram anunciados os pedidos de auxílio-desemprego referentes à semana passada, que vieram melhores que o esperado. Os pedidos caíram 5 mil, com 330 mil pessoas solicitando o benefício pela primeira vez, menor número em cinco anos.

O consenso dos analistas era de um aumento de 25 mil pedidos, para 360 mil, segundo economistas ouvidos pela Dow Jones. Já a Markit divulgou que seu índice de atividade dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) subiu para 56,1 na leitura preliminar de janeiro, de 54,0 em dezembro.

A aprovação na Câmara dos Representantes, na tarde de quarta-feira, do projeto dos republicanos que suspende o limite legal de endividamento do governo por três meses, até 19 de maio, traz certo alívio ao mercado, segundo avalia o analista sênior do Danske Bank, Signe Roed-Frederiksen.


Mas apesar dos três meses que republicanos e democratas vão ganhar para discutir o assunto, há uma discussão mais urgente sobre o corte de gastos públicos, que precisa ser feita até o final de fevereiro, já que o acordo sobre o abismo fiscal adiou por dois meses os cortes nas despesas do governo. "O risco político ainda permanece alto", destaca Roed-Frederiksen.

Ao longo do dia, saem vários indicadores da economia, entre eles, dados semanais dos estoques de petróleo, às 14h. O Federal Reserve de Kansas City divulga o índice de atividade regional de dezembro.

No mundo corporativo, a quinta-feira está cheia de balanços de empresas, que vão desde a gigante de softwares Microsoft, passando por outras tradicionais e grandes companhias norte-americanas, como Xerox, 3M, Bristol-Myers Squibb, Starbucks e a Lockheed Martin.

A Apple é o maior destaque por enquanto no mundo corporativo. Por volta das 12h15 a ação recuava 10,49% no pré-mercado, após a companhia divulgar na noite de quarta-feira números do primeiro trimestre fiscal de 2013 e previsões para o resto do ano que desagradaram os analistas de tecnologia.

Outro ponto é que as vendas do iPhone vieram no piso da faixa esperada. A Apple sozinha responde por cerca de 10% do Nasdaq Composite, principal índice da bolsa de tecnologia. No S&P 500, a participação da empresa é de 3,6%.

Outro destaque no pré-mercado, com forte alta, é a NetFlix, empresa especializada em vídeos online. No horário citado acima o papel dispara 40,60%, após a companhia ter divulgado números acima do previsto e aumento de 2,05 milhões de assinantes só nos EUA.

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Nova York - As bolsas norte-americanas devem abrir o pregão desta quinta-feira em direções opostas, de acordo com o comportamento dos índices futuros. A Apple influenciava negativamente o Nasdaq e o S&P 500, mas o Dow Jones futuro ainda sustentava alta.

O dia está agitado com vários balanços de empresas e indicadores econômicos, mas notícias do exterior também parecem influenciar Wall Street, sobretudo o anúncio de que a Coreia do Norte vai fazer um teste nuclear.

Às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,17%, o Nasdaq tinha baixa de 1,46% e o S&P 500 recuava 0,12%.

Antes da abertura do pregão, foram anunciados os pedidos de auxílio-desemprego referentes à semana passada, que vieram melhores que o esperado. Os pedidos caíram 5 mil, com 330 mil pessoas solicitando o benefício pela primeira vez, menor número em cinco anos.

O consenso dos analistas era de um aumento de 25 mil pedidos, para 360 mil, segundo economistas ouvidos pela Dow Jones. Já a Markit divulgou que seu índice de atividade dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) subiu para 56,1 na leitura preliminar de janeiro, de 54,0 em dezembro.

A aprovação na Câmara dos Representantes, na tarde de quarta-feira, do projeto dos republicanos que suspende o limite legal de endividamento do governo por três meses, até 19 de maio, traz certo alívio ao mercado, segundo avalia o analista sênior do Danske Bank, Signe Roed-Frederiksen.


Mas apesar dos três meses que republicanos e democratas vão ganhar para discutir o assunto, há uma discussão mais urgente sobre o corte de gastos públicos, que precisa ser feita até o final de fevereiro, já que o acordo sobre o abismo fiscal adiou por dois meses os cortes nas despesas do governo. "O risco político ainda permanece alto", destaca Roed-Frederiksen.

Ao longo do dia, saem vários indicadores da economia, entre eles, dados semanais dos estoques de petróleo, às 14h. O Federal Reserve de Kansas City divulga o índice de atividade regional de dezembro.

No mundo corporativo, a quinta-feira está cheia de balanços de empresas, que vão desde a gigante de softwares Microsoft, passando por outras tradicionais e grandes companhias norte-americanas, como Xerox, 3M, Bristol-Myers Squibb, Starbucks e a Lockheed Martin.

A Apple é o maior destaque por enquanto no mundo corporativo. Por volta das 12h15 a ação recuava 10,49% no pré-mercado, após a companhia divulgar na noite de quarta-feira números do primeiro trimestre fiscal de 2013 e previsões para o resto do ano que desagradaram os analistas de tecnologia.

Outro ponto é que as vendas do iPhone vieram no piso da faixa esperada. A Apple sozinha responde por cerca de 10% do Nasdaq Composite, principal índice da bolsa de tecnologia. No S&P 500, a participação da empresa é de 3,6%.

Outro destaque no pré-mercado, com forte alta, é a NetFlix, empresa especializada em vídeos online. No horário citado acima o papel dispara 40,60%, após a companhia ter divulgado números acima do previsto e aumento de 2,05 milhões de assinantes só nos EUA.

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