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Nova York deve abrir em alta com dados positivos nos EUA

No início da manhã não houve anúncio de indicadores nos Estados Unidos e a Europa operava perto da estabilidade

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2012 às 10h53.

Nova York - Os índices futuros das bolsas americanas operam em alta no pré-mercado nesta terça-feira, indicando que o pregão normal pode abrir com valorização. No início da manhã não houve anúncio de indicadores nos Estados Unidos e a Europa operava perto da estabilidade, à espera dos resultados do encontro entre Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu (BCE), e a chanceler alemã Angela Merkel em Berlim. O Dow Jones Futuro subia 0,24%, o Nasdaq ganhava 0,41% e o S&P tinha alta de 0,25%.

Nos EUA, a manhã também foi de espera por notícias da Europa e pelo anúncio do índice de preços de moradias S&P/Case-Shiller de julho. Após sua divulgação, os índices futuros mantiveram a trajetória de alta, por causa da indicação positiva sobre a recuperação do mercado imobiliário. Os preços das residências nas 20 maiores áreas metropolitanas dos EUA subiram 1,2% em julho, na comparação com o mesmo período do ano passado. Na comparação com junho, os preços subiram 1,6%. As leituras mensais marcaram os terceiro mês consecutivo que os índices registraram mudanças mensais positivas.

Entre as notícias corporativas, os papéis da Caterpillar, fabricante de máquinas pesadas e equipamentos, caem 1,85%. A razão do recuo é que a gigante americana reduziu sua previsão de lucro nos próximos anos em consequência do fraco crescimento econômico, mas disse que pode continuar obtendo ganhos mesmo em uma grave recessão. Doug Oberhelman, executivo-chefe da empresa, afirmou na segunda-feira (24) que o cenário básico agora prevê lucro por ação entre US$ 12 e US$ 18 em 2015, em comparação com a estimativa anterior de US$ 15 a US$ 20 por ação.

Outro destaque é o Google. O papel sobe 0,49% e é negociado a US$ 753 no pré-mercado, superando a máxima histórica batida ontem. A alta ainda é reflexo das notícias de segunda-feira (24). Analistas ressaltaram que o papel da empresa é um dos mais atrativos entre as companhias de internet e têm potencial de alta, ao contrário do Facebook, que teve a ação considerada cara pela revista americana Boron's. A ação da rede social se recupera hoje e sobe 0,87%, depois de chegar a cair mais de 5% no pregão normal na segunda-feira (24).


Sobre o Google, os especialistas estão otimistas. "Nós estamos agora de volta ao pico e acreditamos que as ações do Google podem subir materialmente mais nos próximos 12 meses", afirmou o analista do Citigroup Mark Mahaney em nota para clientes. Ele aumentou o preço-alvo da ação de US$ 740, para US$ 850.

Já o papel da Apple segue em queda, depois de os analistas considerarem baixas as vendas do iPhone 5 no final de semana. Na segunda-feira (24), a empresa da Califórnia divulgou que vendeu 5 milhões de celulares no período, ante previsão de 8 milhões dos especialistas de Wall Street.

Ontem, a ação da empresa chegou a cair mais de 2% no pregão normal, voltando a ficar abaixo de US$ 700. Nesta terça-feira, no pré-mercado, o papel recua 0,31% e é negociado a US$ 688.

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