NY deve abrir em alta após indicadores positivos nos EUA
A ADP divulgou que o setor privado norte-americano criou 158 mil empregos em outubro, em base sazonalmente ajustada
Da Redação
Publicado em 1 de novembro de 2012 às 10h52.
Nova York - As bolsas de Nova York devem abrir em alta nesta quinta-feira, impulsionados por um relatório sobre a criação de vagas no setor privado em outubro e pela queda nos pedidos semanais de auxílio desemprego. Mas uma enxurrada de dados nesta quinta-feira deve manter os mercados voláteis. Às 11h15 (de Brasília), o índice Dow Jones futuro subia 0,16%, o Nasdaq avançava 0,35% e o S&P 500 tinha alta de 0,13%.
A ADP divulgou que o setor privado norte-americano criou 158 mil empregos em outubro, em base sazonalmente ajustada. O número é considerado um indicador sobre a tendência do relatório do mercado de trabalho do governo dos EUA (payroll), que engloba também dados do setor público e será divulgado amanhã.
Já o Departamento do Trabalho informou que o número de trabalhadores que entraram pela primeira vez com pedidos de auxílio-desemprego caiu 9 mil, para 363 mil, após ajustes sazonais, na semana até 27 de outubro. O número de pedidos da semana anterior foi revisado para cima, a 372 mil, de 369 mil divulgados inicialmente. Economistas ouvidos pela Dow Jones previam para a semana passada um total de 369 mil solicitações.
E a Markit reportou que seu índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) caiu para 51,0 em outubro, de 51,1 em setembro. É o pior resultado desde outubro de 2009. Ainda hoje a agenda de indicadores dos EUA tem o PMI do Instituto para Gestão de Oferta (ISM), o índice de confiança do consumidor do Conference Board e o relatório do Departamento de Comércio sobre investimentos em construção, todos às 12h.
Os investidores já estavam animados desde a madrugada, quando saíram os PMIs da China. O índice oficial, medido pela Federação Chinesa de Logística e Compras (CFLP) em conjunto com o Escritório Nacional de Estatísticas, subiu para 50,2 em outubro, de 49,8 em setembro. Já o PMI apurado pelo HSBC avançou para 49,5, de 47,9.
No noticiário corporativo, as ações da Pfizer perdiam 1,61% no pré-mercado, após a farmacêutica reportar queda de 14% no lucro do terceiro trimestre. Os papéis da Avon Products recuavam 3,16%, em função da queda de 81% no lucro da companhia, também divulgado nesta quinta-feira. A Visa, que liberou seus resultados na noite de quarta-feira ganhava 1,97%, com os investidores animados com a alta de 88% no lucro da companhia. As informações são da Dow Jones.