NY deve abrir de lado com expectativa de abismo fiscal
Dados positivos da China ajudaram a melhorar o humor dos investidores
Da Redação
Publicado em 14 de dezembro de 2012 às 11h44.
Nova York - Os índices futuros sugerem que as bolsas norte-americanas abrirão de lado nesta sexta-feira, em mais um dia de expectativas sobre as negociações do abismo fiscal nos EUA. Dados positivos da China ajudaram a melhorar o humor dos investidores. Às 12h15 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,17%, o Nasdaq caía 0,30% e o S&P 500 tinha alta de 0,13%.
Entre os indicadores econômicos dos EUA, foi divulgado o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de novembro, que veio com queda maior que a prevista. O CPI caiu 0,3% em novembro sobre outubro, ante estimativa de baixa de 0,2%. O núcleo do índice, que exclui os preços de energia e alimentos, subiu 0,1% no mês passado, diante das projeções dos analistas de alta de 0,2%.
Na China, a notícia que animou investidores foi o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês), calculado pelo HSBC, que subiu para 50,9 em dezembro - o nível mais alto em 14 meses.
Mas o mercado segue concentrado nas negociações sobre o abismo fiscal. O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Dallas, Richard Fisher, apelou hoje ao Congresso para que faça alguma coisa sobre o tema.
Na quinta-feira um novo encontro sinalizou que as conversas continuam, depois do dia um pouco tenso. O presidente Barack Obama e o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, tiveram uma reunião de 50 minutos. O conteúdo das conversas não foi revelado e os assessores disseram apenas que elas foram "francas e as linhas de comunicação permanecem abertas".
Logo após o encontro, Obama disse ao canal de televisão WCCO que está disposto a fazer "cortes muito maiores em gastos" para encontrar maneiras de evitar o abismo fiscal. Mais cedo, Boehner havia afirmado à imprensa que Obama não fala sério ao declarar que está disposto a cortar gastos e que é inaceitável aumentar impostos para todos os norte-americanos.
Faltando 17 dias para o término do prazo para um acordo, Wall Street já dá como certo que um consenso só deve ser alcançado bem perto da data final. "Ainda temos esperança que o acordo de última hora será fechado", destaca o analista do Deutsche Bank, Joseph LaVorgna, em um relatório a clientes. Caso não haja acordo entre democratas e republicanos, a economia norte-americana terá um conjunto automático de aumento de impostos e corte de gastos públicos a partir de janeiro.
Nas notícias corporativas, um dos destaques é a Adobe, que sobe 5,91% no pré-mercado. A empresa anunciou ontem à noite resultados do quarto trimestre fiscal com números melhores que os previstos por analistas. A receita do período foi de US$ 1,2 bilhão, acima de US$ 1,1 bilhão como estimado por analistas de tecnologia.
Nova York - Os índices futuros sugerem que as bolsas norte-americanas abrirão de lado nesta sexta-feira, em mais um dia de expectativas sobre as negociações do abismo fiscal nos EUA. Dados positivos da China ajudaram a melhorar o humor dos investidores. Às 12h15 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,17%, o Nasdaq caía 0,30% e o S&P 500 tinha alta de 0,13%.
Entre os indicadores econômicos dos EUA, foi divulgado o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de novembro, que veio com queda maior que a prevista. O CPI caiu 0,3% em novembro sobre outubro, ante estimativa de baixa de 0,2%. O núcleo do índice, que exclui os preços de energia e alimentos, subiu 0,1% no mês passado, diante das projeções dos analistas de alta de 0,2%.
Na China, a notícia que animou investidores foi o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês), calculado pelo HSBC, que subiu para 50,9 em dezembro - o nível mais alto em 14 meses.
Mas o mercado segue concentrado nas negociações sobre o abismo fiscal. O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Dallas, Richard Fisher, apelou hoje ao Congresso para que faça alguma coisa sobre o tema.
Na quinta-feira um novo encontro sinalizou que as conversas continuam, depois do dia um pouco tenso. O presidente Barack Obama e o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, tiveram uma reunião de 50 minutos. O conteúdo das conversas não foi revelado e os assessores disseram apenas que elas foram "francas e as linhas de comunicação permanecem abertas".
Logo após o encontro, Obama disse ao canal de televisão WCCO que está disposto a fazer "cortes muito maiores em gastos" para encontrar maneiras de evitar o abismo fiscal. Mais cedo, Boehner havia afirmado à imprensa que Obama não fala sério ao declarar que está disposto a cortar gastos e que é inaceitável aumentar impostos para todos os norte-americanos.
Faltando 17 dias para o término do prazo para um acordo, Wall Street já dá como certo que um consenso só deve ser alcançado bem perto da data final. "Ainda temos esperança que o acordo de última hora será fechado", destaca o analista do Deutsche Bank, Joseph LaVorgna, em um relatório a clientes. Caso não haja acordo entre democratas e republicanos, a economia norte-americana terá um conjunto automático de aumento de impostos e corte de gastos públicos a partir de janeiro.
Nas notícias corporativas, um dos destaques é a Adobe, que sobe 5,91% no pré-mercado. A empresa anunciou ontem à noite resultados do quarto trimestre fiscal com números melhores que os previstos por analistas. A receita do período foi de US$ 1,2 bilhão, acima de US$ 1,1 bilhão como estimado por analistas de tecnologia.