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NY abre em queda, com foco no G-20 e Europa

Por Luciana Xavier Nova York - As Bolsas norte-americanas abriram esta segunda-feira em queda. Depois da intensa semana passada, os Estados Unidos começam a semana com uma agenda fraca e com a mira na cúpula do G-20 na quinta e sexta-feira, em Seul, na Coreia do Sul. As atenções se voltam também para os problemas […]

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2010 às 11h34.

Por Luciana Xavier

Nova York - As Bolsas norte-americanas abriram esta segunda-feira em queda. Depois da intensa semana passada, os Estados Unidos começam a semana com uma agenda fraca e com a mira na cúpula do G-20 na quinta e sexta-feira, em Seul, na Coreia do Sul. As atenções se voltam também para os problemas de dívida soberana na Irlanda e Portugal.

Às 12h32 (de Brasília), o Dow Jones perdia 0,40% aos 11.397,91 pontos, o Nasdaq cedia 0,31% para 2.571,07 pontos e o S&P 500 tinha queda de 0,38% aos 1.221,36 pontos.

Os temores em relação as dívidas soberanas europeias davam força ao dólar. O Dólar Index subia 0,61% para 76,978 ao redor das 12h (de Brasília). Já o petróleo para dezembro cedia 0,2% para US$ 86,68 o barril, e o ouro para dezembro caía 0,5% para US$ 1,391 a onça troy.

Se por um lado, o G-20 mostra avanço no que diz respeito à regulação mais rígida do sistema bancário e mudança no sistema de cotas no FMI, que deverá dar mais poder de voto a emergentes como China e Brasil; por outro lado, o problema da guerra cambial pode continuar no zero a zero.

Os Estados Unidos devem chegar no encontro prontos para apontar o dedo para a China e seu fraco yuan, alegando que a moeda chinesa desvalorizada prejudica sua indústria e o mercado de trabalho.

Já China e Brasil deverão jogar a culpa nos EUA pelo intenso fluxo de capital em seus países, que tem feito cada nação adotar suas próprias medidas para controlar a valorização de suas moedas.

Aliás, o derramamento de US$ 600 bilhões na economia norte-americana ao longo dos próximos oito meses, anunciado na semana passada pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano), que resolveu adotar uma segunda rodada de alívio quantitativo, deve ser o maior alvo de críticas no encontro dos líderes mundiais na capital sul-coreana.

O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, disse no Financial Times que as principais economias deveriam considerar adotar um modelo modificado de padrão ouro para guiar os movimentos das moedas.

A ministra de Finanças da França, Christine Lagarde, disse ao jornal francês Sud Ouest, que o dólar não pode mais ser a única moeda de reserva.

A preocupação com a saúde financeira do país pesa sobre as ações do Bank of Ireland.

A Shell anunciou hoje planos de vender cerca de um terço de sua fatia na Woodside Petroleum por US$ 3,3 bilhões.

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