Nova York deve abrir em alta com notícias corporativas
Bolsas dos EUA devem começar a semana em alta, sinalizam os índices futuros
Da Redação
Publicado em 28 de abril de 2014 às 10h49.
Nova York - As bolsas norte-americanas devem começar a semana em alta, sinalizam os índices futuros. A manhã desta segunda-feira, 28, começou animada em Wall Street, principalmente com notícias corporativas.
A surpresa hoje foi o anúncio da proposta de fusão que a farmacêutica Pfizer fez por sua rival no Reino Unidos, a AstraZeneca, de US$ 100 bilhões. Uma das maiores da história. Entre os indicadores, a expectativa do dia é para dados de vendas de imóveis. Às 10h20 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,35%, S&P 500 avançava 0,27% e o Nasdaq ganhava 0,28%.
A segunda-feira começa com uma agenda menos intensa de indicadores, mas a semana será agitada nos Estados Unidos, com vários números importantes e a reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que começa amanhã.
A expectativa é de um novo corte de US$ 10 bilhões no ritmo mensal de compra de ativos. Por conta da reunião, os dirigentes estão em período de silêncio e não há apresentações previstas pelo menos até quinta-feira, quando a presidente Janet Yellen fala em um evento de bancos.
Entre os indicadores, será divulgada primeira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, na quarta-feira, e os dados do mercado de trabalho (payroll) na sexta. Para o PIB, a expectativa do economista-chefe do RBC Capital Markets, Tom Porcelli, é de uma economia menos aquecida que a vista no quarto trimestre, quando o indicador avançou 2,6% em valores anualizados. Por conta do inverno rigoroso que marcou o início do ano, a projeção dele é de expansão anualizada de 1,7%.
Se o PIB deve mostrar desaceleração, os dados de emprego, ao contrário, devem apresentar melhora em abril, com o fim dos efeitos do inverno rigoroso e das nevascas. O Wells Fargo projeta criação de 215 mil vagas, acima das 192 mil de março.
Nesta segunda, saem as vendas pendentes de imóveis residenciais, às 11h (de Brasília). O Bank of America Merrill Lynch projeta expansão de 1% em março. O economista do banco, Michael Hanson, destaca que, se confirmado, será o primeiro crescimento destas vendas desde junho de 2013. Um dos indícios de que deve ocorrer aumento foi a expansão nos pedidos de hipotecas no período, além da melhora da temperatura, que antes impedia as pessoas de saírem de casa para procurar imóvel, destaca ele em um relatório a investidores.
Além disso, os desdobramentos da crise geopolítica no Leste Europeu continuam nos radares dos mercados. O presidente Barack Obama prometeu nesta madrugada adotar novas sanções contra a Rússia, o que foi bem recebido pelos investidores, depois de a escalada da crise na Ucrânia ter feito as bolsas fecharem em queda na sexta-feira. Há pouco, a Casa Branca anunciou sanções contra autoridades russas, empresas e exportações.
No mundo corporativo, a agenda de balanços segue forte esta semana. A proposta divulgada hoje a respeito da proposta da Pfizer, foi feita na sexta-feira, 25, e a Astra não quis levar as negociações adiante. No pré-mercado, a ação da Pfizer subia 2,76%. Já o American Depositay Share (ADR) da Astra disparava 16,66% no pré-mercado em Nova York.
Por outro lado, o Bank of America (BofA) anunciou hoje que vai suspender seu plano de capital, incluindo uma recompra de ações e um aumento no pagamento de dividendos, devido à descoberta de um ajuste contábil incorreto. Em reação ao anúncio, as ações do BofA caíam 4,2% no pré-mercado em Nova York.
A pedido do Federal Reserve, o BofA suspendeu planos de recomprar US$ 4 bilhões em ações e de elevar seus dividendos, de US$ 0,01 por ação, para US$ 0,05 por ação. O BofA informou que está revendo suas contas financeiras e que pretende solicitar um plano de capital inferior ao que havia sido anunciado para este ano.
Nos balanços, os nomes principais começam a apresentar seus resultados a partir de amanhã, quando o Twitter e o setor farmacêutico, com a Merck e a Bristol-Myers, revelam seus números. As duas gigantes do petróleo, Exxon-Mobil e Chevron, soltam seus balanços na quinta e sexta, respectivamente. Outros destaques ao longo da semana são o portal de vendas pela internet eBay, a rede social LinkedIn, o grupo de mídia Time Warner e a MetLife, maior seguradora de vida dos EUA.
Nova York - As bolsas norte-americanas devem começar a semana em alta, sinalizam os índices futuros. A manhã desta segunda-feira, 28, começou animada em Wall Street, principalmente com notícias corporativas.
A surpresa hoje foi o anúncio da proposta de fusão que a farmacêutica Pfizer fez por sua rival no Reino Unidos, a AstraZeneca, de US$ 100 bilhões. Uma das maiores da história. Entre os indicadores, a expectativa do dia é para dados de vendas de imóveis. Às 10h20 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,35%, S&P 500 avançava 0,27% e o Nasdaq ganhava 0,28%.
A segunda-feira começa com uma agenda menos intensa de indicadores, mas a semana será agitada nos Estados Unidos, com vários números importantes e a reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que começa amanhã.
A expectativa é de um novo corte de US$ 10 bilhões no ritmo mensal de compra de ativos. Por conta da reunião, os dirigentes estão em período de silêncio e não há apresentações previstas pelo menos até quinta-feira, quando a presidente Janet Yellen fala em um evento de bancos.
Entre os indicadores, será divulgada primeira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, na quarta-feira, e os dados do mercado de trabalho (payroll) na sexta. Para o PIB, a expectativa do economista-chefe do RBC Capital Markets, Tom Porcelli, é de uma economia menos aquecida que a vista no quarto trimestre, quando o indicador avançou 2,6% em valores anualizados. Por conta do inverno rigoroso que marcou o início do ano, a projeção dele é de expansão anualizada de 1,7%.
Se o PIB deve mostrar desaceleração, os dados de emprego, ao contrário, devem apresentar melhora em abril, com o fim dos efeitos do inverno rigoroso e das nevascas. O Wells Fargo projeta criação de 215 mil vagas, acima das 192 mil de março.
Nesta segunda, saem as vendas pendentes de imóveis residenciais, às 11h (de Brasília). O Bank of America Merrill Lynch projeta expansão de 1% em março. O economista do banco, Michael Hanson, destaca que, se confirmado, será o primeiro crescimento destas vendas desde junho de 2013. Um dos indícios de que deve ocorrer aumento foi a expansão nos pedidos de hipotecas no período, além da melhora da temperatura, que antes impedia as pessoas de saírem de casa para procurar imóvel, destaca ele em um relatório a investidores.
Além disso, os desdobramentos da crise geopolítica no Leste Europeu continuam nos radares dos mercados. O presidente Barack Obama prometeu nesta madrugada adotar novas sanções contra a Rússia, o que foi bem recebido pelos investidores, depois de a escalada da crise na Ucrânia ter feito as bolsas fecharem em queda na sexta-feira. Há pouco, a Casa Branca anunciou sanções contra autoridades russas, empresas e exportações.
No mundo corporativo, a agenda de balanços segue forte esta semana. A proposta divulgada hoje a respeito da proposta da Pfizer, foi feita na sexta-feira, 25, e a Astra não quis levar as negociações adiante. No pré-mercado, a ação da Pfizer subia 2,76%. Já o American Depositay Share (ADR) da Astra disparava 16,66% no pré-mercado em Nova York.
Por outro lado, o Bank of America (BofA) anunciou hoje que vai suspender seu plano de capital, incluindo uma recompra de ações e um aumento no pagamento de dividendos, devido à descoberta de um ajuste contábil incorreto. Em reação ao anúncio, as ações do BofA caíam 4,2% no pré-mercado em Nova York.
A pedido do Federal Reserve, o BofA suspendeu planos de recomprar US$ 4 bilhões em ações e de elevar seus dividendos, de US$ 0,01 por ação, para US$ 0,05 por ação. O BofA informou que está revendo suas contas financeiras e que pretende solicitar um plano de capital inferior ao que havia sido anunciado para este ano.
Nos balanços, os nomes principais começam a apresentar seus resultados a partir de amanhã, quando o Twitter e o setor farmacêutico, com a Merck e a Bristol-Myers, revelam seus números. As duas gigantes do petróleo, Exxon-Mobil e Chevron, soltam seus balanços na quinta e sexta, respectivamente. Outros destaques ao longo da semana são o portal de vendas pela internet eBay, a rede social LinkedIn, o grupo de mídia Time Warner e a MetLife, maior seguradora de vida dos EUA.