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Nova York abrirá de olho na confiança do consumidor

Wall Street reabre após o final de semana prolongado por um feriado nos Estados Unidos com os investidores atentos aos indicadores desta terça-feira

Bolsa de Nova York: às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,78%, o Nasdaq ganhava 0,93% e o S&P 500 tinha alta de 0,87% (Chris McGrath/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2013 às 11h42.

Nova York - Os índices futuros das bolsas norte-americanas apontam para uma abertura em alta no pregão desta terça-feira, 28. A expectativa de uma melhora na confiança do consumidor nos Estados Unidos e a alta das bolsas na Ásia e na Europa animam os investidores.

Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,78%, o Nasdaq ganhava 0,93% e o S&P 500 tinha alta de 0,87%.

Wall Street reabre após o final de semana prolongado por um feriado nos Estados Unidos com os investidores atentos aos indicadores desta terça-feira, 28, mas também com a sensação descrita em relatórios de bancos e corretoras de que a reação negativa, na semana passada, à ata do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) pode ter sido exagerada.

"Teve muito barulho nesse debate. E em nossa visão, a discussão sobre reduzir o ritmo de compra de ativos parece muito simples. Se os indicadores continuarem enviando sinais mistos da economia, o Fed vai manter o programa de compras inalterado", destaca o economista-chefe do banco canadense RBC Capital Market, Tom Porcelli.

Para ele, o Fed depende de dados que serão divulgados ao longo dos próximos dias e semanas para definir sua política monetária e a ata deixou isso claro. "Os dirigentes querem ver indicadores sustentáveis e sinalizadores de uma tendência mais forte de recuperação antes de tomar qualquer decisão", diz ele.

Nesta terça-feira, 28, a expectativa maior é com os dados de maio sobre confiança do consumidor, que serão divulgados pouco depois da abertura das bolsas, às 11h (de Brasília).

Os números são calculados pelo instituto Conference Board e as estimativas são de que eles mostrem uma melhora para 72,0, em relação aos 68,1 de abril. Se confirmado, esse será o nível mais alto desde o terceiro trimestre de 2012.


A alta da bolsa para níveis recordes este mês deve contribuir para elevar a confiança dos consumidores, destaca o banco Wells Fargo, mesmo em meio aos números mistos sobre a atividade econômica divulgados recentemente.

O banco afirma que a confiança do consumidor tem oscilado significativamente este ano, em meio ao aumento de impostos, cortes de gastos públicos, alta dos preços das ações e dos imóveis e economia crescendo em ritmo moderado. Ora um fator contribui para melhora, ora para uma retração, provocando volatilidade no indicador, segundo o Wells Fargo.

O primeiro indicador do dia foi divulgado mais cedo. O Federal Reserve de Chicago anunciou o índice de atividade industrial do Meio-Oeste, que é monitorado de perto pelo mercado por causa da indústria automobilística e de fornecedores do setor.

O indicador caiu 0,5% em abril ante março e ficou em 95,5. Ao longo do dia, o Fed de Dallas e de Richmond divulgam seus índices de produção regional. No setor imobiliário, a S&P/Case-Shiller divulgou índices que mostraram alta de mais de 10% nos preços dos imóveis nas regiões metropolitanas dos EUA.

No mundo corporativo, a joalheria Tiffany & Co. soltou seus resultados do primeiro trimestre nesta manhã com números acima do esperado pelos analistas e os papéis eram destaque de alta no pré-mercado, subindo 7,1%. O lucro cresceu 2,5% e ficou em US$ 83,5 milhões. As vendas somaram US$ 895 milhões, aumento de 4,7%.

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Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,78%, o Nasdaq ganhava 0,93% e o S&P 500 tinha alta de 0,87%.

Wall Street reabre após o final de semana prolongado por um feriado nos Estados Unidos com os investidores atentos aos indicadores desta terça-feira, 28, mas também com a sensação descrita em relatórios de bancos e corretoras de que a reação negativa, na semana passada, à ata do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) pode ter sido exagerada.

"Teve muito barulho nesse debate. E em nossa visão, a discussão sobre reduzir o ritmo de compra de ativos parece muito simples. Se os indicadores continuarem enviando sinais mistos da economia, o Fed vai manter o programa de compras inalterado", destaca o economista-chefe do banco canadense RBC Capital Market, Tom Porcelli.

Para ele, o Fed depende de dados que serão divulgados ao longo dos próximos dias e semanas para definir sua política monetária e a ata deixou isso claro. "Os dirigentes querem ver indicadores sustentáveis e sinalizadores de uma tendência mais forte de recuperação antes de tomar qualquer decisão", diz ele.

Nesta terça-feira, 28, a expectativa maior é com os dados de maio sobre confiança do consumidor, que serão divulgados pouco depois da abertura das bolsas, às 11h (de Brasília).

Os números são calculados pelo instituto Conference Board e as estimativas são de que eles mostrem uma melhora para 72,0, em relação aos 68,1 de abril. Se confirmado, esse será o nível mais alto desde o terceiro trimestre de 2012.


A alta da bolsa para níveis recordes este mês deve contribuir para elevar a confiança dos consumidores, destaca o banco Wells Fargo, mesmo em meio aos números mistos sobre a atividade econômica divulgados recentemente.

O banco afirma que a confiança do consumidor tem oscilado significativamente este ano, em meio ao aumento de impostos, cortes de gastos públicos, alta dos preços das ações e dos imóveis e economia crescendo em ritmo moderado. Ora um fator contribui para melhora, ora para uma retração, provocando volatilidade no indicador, segundo o Wells Fargo.

O primeiro indicador do dia foi divulgado mais cedo. O Federal Reserve de Chicago anunciou o índice de atividade industrial do Meio-Oeste, que é monitorado de perto pelo mercado por causa da indústria automobilística e de fornecedores do setor.

O indicador caiu 0,5% em abril ante março e ficou em 95,5. Ao longo do dia, o Fed de Dallas e de Richmond divulgam seus índices de produção regional. No setor imobiliário, a S&P/Case-Shiller divulgou índices que mostraram alta de mais de 10% nos preços dos imóveis nas regiões metropolitanas dos EUA.

No mundo corporativo, a joalheria Tiffany & Co. soltou seus resultados do primeiro trimestre nesta manhã com números acima do esperado pelos analistas e os papéis eram destaque de alta no pré-mercado, subindo 7,1%. O lucro cresceu 2,5% e ficou em US$ 83,5 milhões. As vendas somaram US$ 895 milhões, aumento de 4,7%.

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