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Nova York abre em queda com Cisco e inflação chinesa

Por Luciana Xavier Nova York - As Bolsas novaiorquinas abriram em queda após projeções pouco animadoras da Cisco e a inflação aquecida na China. Hoje é feriado do Dia dos Veteranos nos Estados Unidos e, ainda que as bolsas estejam funcionando, a agenda de indicadores está vazia. As atenções estão também em Seul, na Coreia […]

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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2010 às 11h34.

Por Luciana Xavier

Nova York - As Bolsas novaiorquinas abriram em queda após projeções pouco animadoras da Cisco e a inflação aquecida na China. Hoje é feriado do Dia dos Veteranos nos Estados Unidos e, ainda que as bolsas estejam funcionando, a agenda de indicadores está vazia.

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As atenções estão também em Seul, na Coreia do Sul, onde estão reunidos os líderes de 19 países mais a União Europeia, o G-20. A presidente eleita Dilma Rousseff também está lá, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Às 12h33 (de Brasília), o Dow Jones perdia 0,89% aos 11.260,15 pontos; o Nasdaq cai 2,03% para 2.526,72 pontos e o S&P 500 cedia 0,95% aos 1.207,81 pontos.

O dólar subia ante a maioria de suas rivais, enquanto o euro é pressionado por temores em relação à dívida soberana na Irlanda. O Dólar Index subia 0,34% para 77,897, de 77,621 ontem. O ouro seguia a rota de ganhos, em alta de 0,12%, a US$ 1410,50 a onça-troy.

Após o fechamento do mercado ontem, a Cisco divulgou que seu lucro aumentou 8% no primeiro trimestre fiscal, mas fez projeções pessimistas para a receita anual.

Já na China a inflação subiu 4,4% em outubro ante outubro de 2009, a maior alta em dois anos, aumentando a expectativa de que mais medidas de aperto monetário possam estar a caminho. Aliás, o presidente da China, Hu Jintao, disse ao presidente dos EUA, Barack Obama, que continuará com o ajuste para valorizar o yuan, mas de modo gradual. Esse foi o assunto principal da conversa entre os dois líderes em Seul.

Os Estados Unidos chegaram para a Cúpula do G-20 e já se mostram na defensiva, conforme haviam previsto analistas entrevistados pela Agência Estado em Nova York. Afinal, se para os EUA a fonte dos problemas cambiais é a China, para os emergentes e mesmo algumas nações ricas, como a Alemanha, a raiz do conflito cambial está nos EUA.

O secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, respondeu às críticas afirmando que os EUA nunca vão usar a queda do dólar para obter vantagem competitiva. "Os EUA nunca fariam isso. Essa não é uma estratégia eficiente para nenhum país", disse.

O Brasil, por sua vez, quer que a declaração que será assinada amanhã pelos líderes do G-20 legitime o controle de capitais por países que enfrentam a valorização de suas moedas, por causa do aumento de fluxo de capital estrangeiro. Mantega deixou claro que o governo continuará a usar seu arsenal de medidas para minar a força do real.

Dilma aproveita sua primeira viagem como presidente eleita e disse que acha ruim o Brasil estar em Seul com o título de país com moeda mais valorizada entre os países mais ricos e sinalizou que irá tomar medidas quando chegar sua hora, sem dar pistas sobre quais seriam.

No campo corporativo, a Disney divulga balanço trimestral após o fechamento dos mercados.

A Optelecom, companhia de soluções para vigilância por vídeo, fechou acordo para ser comprada por US$ 2,45 por ação pelo TKH Group NV. O preço está 59% acima do valor das ações negociadas ontem.

A Boeing anunciou ontem que irá suspender temporariamente os voos testes com o 787 Dreamliner enquanto investiga um problema elétrico que teria forçado a aeronave a fazer pouso de emergência ontem.

A farmacêutica Novartis disse hoje que irá parar com os testes da droga experimental contra câncer de pulmão para colocar o foco no desenvolvimento de outros tratamentos contra a doença.

A varejista Wal-Mart anunciou que irá oferecer frete grátis em produtos comprados via internet até o dia 20 de dezembro.

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