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No radar: estímulos sob ameaça nos EUA e na UE e o que mais move o mercado

Tesouro americano entra em embate público contra o Fed em possível tentativa de enfraquecer futuro governo de Joe Biden

Steven Mnuchin e Jerome Powell (Drew Angerer/Getty Images)
GG

Guilherme Guilherme

Publicado em 20 de novembro de 2020 às 07h04.

Última atualização em 20 de novembro de 2020 às 07h14.

Enquanto as principais bolsas europeias se recuperam das perdas do dia anterior, os índices futuros americanos demonstram alguma cautela nesta sexta-feira, 20, com o novo embate sobre incentivos econômicos nos Estados Unidos.

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Em um episódio classificado como “raro” pela imprensa americana, o Tesouro americano entrou em embate direto com o Federal Reserve (Fed) para que programas de estímulos por meio de empréstimos cessem já neste fim de ano.

Na quinta-feira, 19, o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, enviou uma carta ao banco central americano informando que não daria continuidade aos programas de estímulos feitos de forma conjunta. Embora geridos pelo Fed, os programas usam recursos do Tesouro para proteção contra eventuais perdas. Caso o Fed aceitasse de bom grado, quase meio trilhão de dólares seriaa reapropriado. Mas o Fed reagiu.

Em resposta, o banco central americano escreveu que “prefere que o conjunto completo de instalações de emergência estabelecidas durante a pandemia do coronavírus continue a servir seu importante papel como barreira para nossa economia ainda pressionada e vulnerável”.

Mesmo com os programas já em andamento, o presidente do Fed, Jerome Powell , vem dizendo repetidamente que a economia americana precisa de mais estímulos, dando ênfase, principalmente, aos impactos causados no mercado de trabalho. Com novas medidas de isolamento sendo adotadas no país, os pedidos semanais de seguro desemprego voltaram a subir depois de seis semanas de queda. Segundo o New York Times, a interrupção dos estímulos pode atrasar a retomada dos programas por meio do Fed quando o presidente eleito Joe Biden assumir a Casa Branca.

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Estímulos na UE

Na União Europeia, discussões sobre estímulos também seguem sofrendo resistências da Hungria e Polônia, segundo fontes da Bloomberg – o que pode fazer com que o estímulo de 2 trilhões de euros acordado em julho não entre em vigor no início do ano, como planejado.

Ânima

No cenário corporativo brasileiro, a movimentação segue agitada com novas aquisições. Depois de conseguir os ativos brasileiros da Laureate em uma disputa bilionária e com direito a reviravolta, a Ânima voltou a abrir os cofres, desta vez, para a empresa de realidade virtual Medroom. A ideia da companhia com a aquisição é fortalecer sua frente de educação médica por meio da Inspirali. Segundo a empresa, a compra da Medroom também “coroa” a aproximação com o ambiente de startups com a criação de criação do seu primeiro hub de inovação, o Learning Village.

Hapvida

A Hapvida aprovou em assembleia o desdobramento de suas ações de um para cinco. Atualmente, os papéis da companhia são cotados a 71,37 reais. As ações resultantes do desdobramentos serão creditadas no próximo dia 27.

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