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Nervosismo com Europa pressiona petróleo para baixo

Nova York - Os preços dos contratos futuros do petróleo fecharam em leve queda, pressionados pelo nervosismo do mercado em relação às condições econômicas da Europa, embora a tensão entre o Irã, terceiro maior exportador mundial da commodity, e as potências militares ocidentais tenha limitado as perdas. O preço do contrato do petróleo para fevereiro […]

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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2012 às 18h47.

Nova York - Os preços dos contratos futuros do petróleo fecharam em leve queda, pressionados pelo nervosismo do mercado em relação às condições econômicas da Europa, embora a tensão entre o Irã, terceiro maior exportador mundial da commodity, e as potências militares ocidentais tenha limitado as perdas.

O preço do contrato do petróleo para fevereiro negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) caiu US$ 0,25, ou 0,24%, para US$ 101,31 por barril. Na plataforma ICE, o contrato do petróleo tipo Brent para fevereiro fechou em baixa de US$ 0,61, ou 0,54%, para US$ 112,45 por barril.

Em Berlim, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, Nicolas Sarkozy, fizeram uma reunião para discutir os esforços mais recentes para conter a crise de confiança nas dívidas soberanas da região e disseram que a liberação de mais empréstimos à Grécia está bloqueada até que o país aprove reformas orçamentárias e conclua as negociações com credores privados sobre uma redução em sua dívida, gerando receios com a possibilidade de o pacote de ajuda aos gregos enfrentar obstáculos para ser introduzido.

Em notícias mais ligadas ao mercado de petróleo, a Agência Internacional de Energia Atômica divulgou que o Irã começou a enriquecer urânio em uma instalação subterrânea a uma concentração de 20%, o que as potências ocidentais afirmam ser uma evidência de que o país está tentando construir uma bomba nuclear. O artefato, no entanto, exigiria urânio enriquecido a uma concentração de 90%.

Outro fator que aumentou a tensão do país com os Estados Unidos foi o anúncio do governo iraniano de que condenou à morte um cidadão americano em meio a acusações de que ele seria um espião da CIA. "Realmente temos um tipo de situação ying yang", disse Phil Flynn, analista da corretora PFG Best. "Provavelmente teríamos caído mais se não fosse a situação no Irã, porque o mercado estaria mais concentrado na Europa", acrescentou. As informações são da Dow Jones.

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