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Na contramão da Ásia, ações chinesas tem máxima de 3 semanas

Após um desempenho fraco no início da sessão, os índices chineses foram impulsionados pelo setor de infraestrutura


	Pequim: os índices chineses foram impulsionados pelo setor de infraestrutura
 (Thinkstock)

Pequim: os índices chineses foram impulsionados pelo setor de infraestrutura (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2016 às 07h18.

Xangai/Sydney - As ações chinesas subiram novamente nesta quarta-feira para uma nova máxima de três semanas, com a demanda por ações de infraestrutura ajudando o mercado a manter uma recuperação alimentada pelas esperanças de estímulos econômicos, ainda que alguns analistas alertem que esta alta pode se reverter logo.

Enquanto isso, as ações no restante do continente caíram, após duas sessões seguidas de ganhos sólidos.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,87 por cento, enquanto o índice de Xangai teve alta de 1,1 por cento.

Após um desempenho fraco no início da sessão, os índices chineses foram impulsionados pelo setor de infraestrutura, que saltou mais de 2 por cento com o governo revelando planos de investir 400 bilhões de iuanes (61,42 bilhões de dólares) em projetos de infraestrutura.

No Japão, o índice Nikkei recuou 1,36 por cento, mas ainda assim acumula alta de mais de 5 por cento nesta semana.

"A alta em si tem sido extraordinária, mas muito fraca, e o fracasso do iene de manter sua trajetória constante de enfraquecimento que vimos nos últimos dias tem sido refletido em nervosismo no Nikkei", disse o diretor de vendas de ações japonesas do Credit Suisse, Stefan Worral.

Às 7:39 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,5 por cento, devolvendo ganhos de 0,4 por cento de mais cedo na sessão com o esgotamento da alta de 3 por cento das últimas duas sessões.

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