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Moody´s rebaixa rating da Venezuela para Caa1

A agência de classificação de risco considerou que os desequilíbrios macroeconômicos no país estão cada vez mais insustentáveis

Com medo da escassez, consumidores fazem fila para comprar papel higiênico em mercado em Caracas: a inflação afeta a economia venezuelana (Jorge Silva/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2013 às 05h42.

São Paulo - A Moody´s Investors Service rebaixou nesta segunda-feira os ratings em moeda local e estrangeira da Venezuela para "Caa1", de "B1" e "B2", respectivamente.

A agência de classificação de risco considerou que os desequilíbrios macroeconômicos estão cada vez mais insustentáveis, como a inflação disparada e a forte depreciação da taxa de câmbio paralela.

Além disso, a Moody´s afirmou que as políticas do governo tem agravado os problemas macroeconômicos, estabelecendo mais riscos de um colapso econômico e financeiro.

A perspectiva negativa foi mantida e reflete a expectativas da Moody´s de que as condições da Venezuela continuarão a se deteriorar. "A tendência é que os ratings sejam pressionados ainda mais para baixo se os desequilíbrios macroeconômicos permanecerem nos níveis atuais ou aumentarem", explicou a agência de classificação de risco.

A Moody´s ainda considerou que dificilmente o rating será revisado para cima no curto ou médio prazo, em função da perspectiva negativa. "No entanto, a perspectiva poderia estabilizar se os desequilíbrios macroeconômicos fossem reduzidos a um nível que não vislumbrasse um colapso econômico", conclui a agência.

Na sexta-feira, a Standard & Poor's também rebaixou os ratings do país para "-B", de "B" e manteve a perspectiva negativa.

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São Paulo - A Moody´s Investors Service rebaixou nesta segunda-feira os ratings em moeda local e estrangeira da Venezuela para "Caa1", de "B1" e "B2", respectivamente.

A agência de classificação de risco considerou que os desequilíbrios macroeconômicos estão cada vez mais insustentáveis, como a inflação disparada e a forte depreciação da taxa de câmbio paralela.

Além disso, a Moody´s afirmou que as políticas do governo tem agravado os problemas macroeconômicos, estabelecendo mais riscos de um colapso econômico e financeiro.

A perspectiva negativa foi mantida e reflete a expectativas da Moody´s de que as condições da Venezuela continuarão a se deteriorar. "A tendência é que os ratings sejam pressionados ainda mais para baixo se os desequilíbrios macroeconômicos permanecerem nos níveis atuais ou aumentarem", explicou a agência de classificação de risco.

A Moody´s ainda considerou que dificilmente o rating será revisado para cima no curto ou médio prazo, em função da perspectiva negativa. "No entanto, a perspectiva poderia estabilizar se os desequilíbrios macroeconômicos fossem reduzidos a um nível que não vislumbrasse um colapso econômico", conclui a agência.

Na sexta-feira, a Standard & Poor's também rebaixou os ratings do país para "-B", de "B" e manteve a perspectiva negativa.

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