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Moody's rebaixa os ratings do Cruzeiro do Sul – de novo

Agência afirma em relatório que administração do FGC ajuda, mas não resolve

Depois de Standard & Poor’s e Austin, Moody's também rebaixa ratings do Cruzeiro do Sul (Reuters/Ricardo Moraes)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 18h09.

São Paulo – A Moody's Investors Service rebaixou os ratings do Banco Cruzeiro do Sul ( CZRS4 ) em novembro, em março e hoje.

Desta vez, a ação de rating foi para todas as notas do banco (conforme tabela abaixo) e apenas o rating de curto prazo ‘not prime’ de depósito e dívida, em moeda local e estrangeira, na escala global, não foi afetado por esta ação. Mais rebaixamentos podem estar por perto, já que a perspectiva do rating de depósito de longo prazo na escala nacional brasileira é negativa.

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RatingNota antigaNota atualPerspectiva
Força Financeira de BancosE+E-
Depósito de Longo Prazo (escala global, moeda local)B2Caa1negativa
Depósito de Longo Prazo (moeda estrangeira)B2Caa1negativa
Dívida Sênior de Longo Prazo (moeda estrangeira)B2Caa1negativa
Dívida Subordinada de Longo Prazo (moeda estrangeira)Caa2B3negativa
Programa de Dívida Sênior de Longo Prazo (moeda estrangeira)(P)Caa1(P)B2negativa
Programa de Dívida Subordinada de Longo Prazo (moeda estrangeira)(P)Caa2(P)B3negativa
Depósito de Longo Prazo (escala nacional brasileira)Caa1.brBa2.brnegativa

A ação de rating reflete a intervenção do Banco Central no Cruzeiro do Sul, que precisou assumir a gestão da instituição por meio do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Segundo comunicado da agência, a força financeira do Cruzeiro do Sul e a solvência foram severamente prejudicadas pela qualidade dos ativos e condições de captação muito deterioradas, o que apresenta um risco elevado para os detentores dos títulos.

Embora exista um esforço do BC, a Moody’s acredita que a atuação do FGC não deve aliviar os desafios do Cruzeiro do Sul no curto prazo. “Além disso, incertezas relacionadas à capacidade do banco de cumprir com suas dívidas ou refinanciá-las, bem como o tratamento das obrigações não seguradas, sob o regime de intervenção contribuíram para o rebaixamento dos ratings”, afirmaram os analistas da Moody’s em comunicado. A perspectiva negativa reflete justamente essa incerteza sobre o desempenho do banco no futuro.

A Moody’s é a terceira agência a rebaixar os ratings do banco. A Standard & Poor’s e a brasileira Austin Rating também reduziram as notas atribuídas ao banco na tarde de ontem.

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São Paulo – A Moody's Investors Service rebaixou os ratings do Banco Cruzeiro do Sul ( CZRS4 ) em novembro, em março e hoje.

Desta vez, a ação de rating foi para todas as notas do banco (conforme tabela abaixo) e apenas o rating de curto prazo ‘not prime’ de depósito e dívida, em moeda local e estrangeira, na escala global, não foi afetado por esta ação. Mais rebaixamentos podem estar por perto, já que a perspectiva do rating de depósito de longo prazo na escala nacional brasileira é negativa.

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Força Financeira de BancosE+E-
Depósito de Longo Prazo (escala global, moeda local)B2Caa1negativa
Depósito de Longo Prazo (moeda estrangeira)B2Caa1negativa
Dívida Sênior de Longo Prazo (moeda estrangeira)B2Caa1negativa
Dívida Subordinada de Longo Prazo (moeda estrangeira)Caa2B3negativa
Programa de Dívida Sênior de Longo Prazo (moeda estrangeira)(P)Caa1(P)B2negativa
Programa de Dívida Subordinada de Longo Prazo (moeda estrangeira)(P)Caa2(P)B3negativa
Depósito de Longo Prazo (escala nacional brasileira)Caa1.brBa2.brnegativa

A ação de rating reflete a intervenção do Banco Central no Cruzeiro do Sul, que precisou assumir a gestão da instituição por meio do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Segundo comunicado da agência, a força financeira do Cruzeiro do Sul e a solvência foram severamente prejudicadas pela qualidade dos ativos e condições de captação muito deterioradas, o que apresenta um risco elevado para os detentores dos títulos.

Embora exista um esforço do BC, a Moody’s acredita que a atuação do FGC não deve aliviar os desafios do Cruzeiro do Sul no curto prazo. “Além disso, incertezas relacionadas à capacidade do banco de cumprir com suas dívidas ou refinanciá-las, bem como o tratamento das obrigações não seguradas, sob o regime de intervenção contribuíram para o rebaixamento dos ratings”, afirmaram os analistas da Moody’s em comunicado. A perspectiva negativa reflete justamente essa incerteza sobre o desempenho do banco no futuro.

A Moody’s é a terceira agência a rebaixar os ratings do banco. A Standard & Poor’s e a brasileira Austin Rating também reduziram as notas atribuídas ao banco na tarde de ontem.

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