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Moody's rebaixa notas de bancos e empresas argentinas

Agência rebaixou a avaliação após a forte queda nas reservas cambiais levar a uma redução na nota dos bônus do governo argentino

Moody's: no caso dos bancos argentinos, agência afirmou que há menos probabilidade de ajuda do governo às instituições financeiras em caso de problemas (Scott Eells/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2014 às 23h20.

São Paulo - A Moody's rebaixou a avaliação sobre empresas, bancos, fundos e seguradoras da Argentina após a forte queda nas reservas cambiais levar a agência de classificação de risco a reduzir anteontem a nota dos bônus do governo argentino, para Caa1.

No caso dos bancos argentinos, a Moody's afirmou que há menos probabilidade de ajuda do governo às instituições financeiras em caso de problemas. Alguns bancos também foram rebaixados com base em uma revisão iniciada em fevereiro, motivada por efeitos adversos da política econômica que levaram a uma "inflação muito alta, depreciação cambial, fuga de capital e estagnação econômica". Entre as ações tomadas, a agência de classificação de risco cortou o rating dos depósitos em moeda estrangeira de 28 bancos.

Em consequência ao rebaixamento dos bônus do governo, a Moody's também cortou a dívida em escala global e a nota de crédito de 22 empresas para Caa1, incluindo companhias como YPF e Petrobras Argentina. "A Moody's acredita que não houve deterioração na qualidade intrínseca de crédito dessas empresas. Em vez disso, essa ação reflete a visão da Moody's de que a credibilidade dessas empresas não pode ser completamente destoante do atual ambiente operacional e do regime regulatório na Argentina, que tornou a qualidade do crédito mais incerto para as empresas operando em suas fronteiras", esclareceu a agência de classificação de risco, em comunicado.

Sob o mesmo motivo, a Moody's anunciou ações negativas para 10 empresas dos setores de infraestrutura e de serviços de utilidade pública, 24 companhias de seguros e 19 fundos de bônus. A agência de classificação de risco também rebaixou as notas de crédito para cinco províncias e dois municípios.

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No caso dos bancos argentinos, a Moody's afirmou que há menos probabilidade de ajuda do governo às instituições financeiras em caso de problemas. Alguns bancos também foram rebaixados com base em uma revisão iniciada em fevereiro, motivada por efeitos adversos da política econômica que levaram a uma "inflação muito alta, depreciação cambial, fuga de capital e estagnação econômica". Entre as ações tomadas, a agência de classificação de risco cortou o rating dos depósitos em moeda estrangeira de 28 bancos.

Em consequência ao rebaixamento dos bônus do governo, a Moody's também cortou a dívida em escala global e a nota de crédito de 22 empresas para Caa1, incluindo companhias como YPF e Petrobras Argentina. "A Moody's acredita que não houve deterioração na qualidade intrínseca de crédito dessas empresas. Em vez disso, essa ação reflete a visão da Moody's de que a credibilidade dessas empresas não pode ser completamente destoante do atual ambiente operacional e do regime regulatório na Argentina, que tornou a qualidade do crédito mais incerto para as empresas operando em suas fronteiras", esclareceu a agência de classificação de risco, em comunicado.

Sob o mesmo motivo, a Moody's anunciou ações negativas para 10 empresas dos setores de infraestrutura e de serviços de utilidade pública, 24 companhias de seguros e 19 fundos de bônus. A agência de classificação de risco também rebaixou as notas de crédito para cinco províncias e dois municípios.

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