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Moody's melhora perspectiva da dívida da Argentina

A mudança vem após o primeiro turno das eleições presidenciais, nas quais o candidato governista se impôs por uma margem menor do que a esperada

A agência de classificação de risco Moody's melhorou a perspectiva da dívida da Argentina (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2015 às 06h19.

Washington - A agência de classificação de risco Moody's melhorou nesta segunda-feira a perspectiva da dívida da Argentina ao passar de "negativa" para "estável", após o primeiro turno das eleições presidenciais, nas quais o candidato governista se impôs por uma margem menor do que a esperada sobre seu rival.

A Moody's manteve a qualificação da Argentina em Caa1 e a dos títulos sob legislação estrangeira e reestruturados sob legislação local em moeda estrangeira em (P)Caa2, mas deu sinais de que as notas podem melhorar no futuro com a mudança de perspectiva.

"A perspectiva está baseada na opinião da Moody's de que as mudanças no clima político do país estão reduzindo o risco de que os investidores experimentem perdas maiores que as esperadas uma vez que o novo governo assuma o poder em 10 de dezembro de 2015", indicou a agência em comunicado.

De acordo com Moody's, os resultados das eleições sugerem que "o apoio popular à mudança de políticas depois das eleições é maior do que se pensava", um fator que reduziria "o risco de perdas mais altas que as previstas para os investidores nos próximos 12 a 18 meses".

A agência entende que, após o primeiro turno, "a probabilidade de uma ruptura com o passado está aumentando independentemente de quem ganhe a presidência", o que, a seu entender, reduz a probabilidade de que se materializem os cenários adversos anteriormente refletidos na perspectiva negativa.

"Um marco de políticas mais consistentes diminuirá a possibilidade de que a Argentina tenha dificuldades para cumprir com o pagamento de suas obrigações de dívida em 2016 e 2017", afirmou a Moody's.

No primeiro turno das eleições argentinas, o candidato governista Daniel Scioli foi o vencedor com o 36,8% dos votos, apenas 2,5 pontos a mais que o concorrente da oposição, o conservador Mauricio Macri, que alcançou 34,3%.

A margem foi muito inferior à prevista pelas pesquisas realizadas antes das eleições, que deixavam Scioli muito perto de uma vitória no primeiro turno.

Já que nenhum candidato obteve mais de 45% dos votos, nem 40% com pelo menos dez pontos de vantagem sobre o segundo colocado, os dois mais votados, Scioli e Macri, se enfrentarão em um segundo turno eleitoral, no dia 22 de novembro, que definirá o novo presidente da Argentina.

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A Moody's manteve a qualificação da Argentina em Caa1 e a dos títulos sob legislação estrangeira e reestruturados sob legislação local em moeda estrangeira em (P)Caa2, mas deu sinais de que as notas podem melhorar no futuro com a mudança de perspectiva.

"A perspectiva está baseada na opinião da Moody's de que as mudanças no clima político do país estão reduzindo o risco de que os investidores experimentem perdas maiores que as esperadas uma vez que o novo governo assuma o poder em 10 de dezembro de 2015", indicou a agência em comunicado.

De acordo com Moody's, os resultados das eleições sugerem que "o apoio popular à mudança de políticas depois das eleições é maior do que se pensava", um fator que reduziria "o risco de perdas mais altas que as previstas para os investidores nos próximos 12 a 18 meses".

A agência entende que, após o primeiro turno, "a probabilidade de uma ruptura com o passado está aumentando independentemente de quem ganhe a presidência", o que, a seu entender, reduz a probabilidade de que se materializem os cenários adversos anteriormente refletidos na perspectiva negativa.

"Um marco de políticas mais consistentes diminuirá a possibilidade de que a Argentina tenha dificuldades para cumprir com o pagamento de suas obrigações de dívida em 2016 e 2017", afirmou a Moody's.

No primeiro turno das eleições argentinas, o candidato governista Daniel Scioli foi o vencedor com o 36,8% dos votos, apenas 2,5 pontos a mais que o concorrente da oposição, o conservador Mauricio Macri, que alcançou 34,3%.

A margem foi muito inferior à prevista pelas pesquisas realizadas antes das eleições, que deixavam Scioli muito perto de uma vitória no primeiro turno.

Já que nenhum candidato obteve mais de 45% dos votos, nem 40% com pelo menos dez pontos de vantagem sobre o segundo colocado, os dois mais votados, Scioli e Macri, se enfrentarão em um segundo turno eleitoral, no dia 22 de novembro, que definirá o novo presidente da Argentina.

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