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Moody's eleva rating da JBS para Ba3; perspectiva estável

Agência de classificação justificou a nova nota pela significativa melhora nos indicadores de crédito da companhia nos últimos trimestres

Gado da JBS: segundo agência, nova classificação é sustentada pela firmeza de suas operações no cenário global como uma das maiores produtoras de proteína animal do mundo (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de março de 2013 às 13h25.

A agência de classificação Moody's elevou nesta sexta-feira o rating da JBS, maior empresa de carnes do mundo, para Ba3 ante B1 e apontou perspectiva estável.

"A elevação da classificação reflete a significativa melhora nos indicadores de crédito da JBS nos últimos trimestres, principalmente como resultado de seu foco no crescimento orgânico e estratégia de desalavancagem, assim como a boa performance em suas operações brasileiras com bovinos", disse a vice-presidente da Moody's, Marianna Waltz, em nota.

A agência acrescentou que a companhia gerou fluxo de caixa livre depois de dividendos e recursos para investimentos (capex) nos últimos dois trimestres e foi capaz de reduzir a alavancagem bruta ajustada para 4,3 vezes da dívida bruta em relação ao Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização), ante 5,5 vezes de um ano atrás.

O Ebitda, que mede o desempenho operacional, foi de 4,4 bilhões de reais em 2012, enquanto a dívida bruta da companhia era de 20,48 bilhões de reais em 31 de dezembro de 2012.

Em conferência para comentar os resultados no ano, o presidente da JBS, Wesley Batista, disse que a empresa tem a meta de reduzir a dívida líquida da companhia a até 2,5 vezes em 2013.

Segundo a agência, a nova classificação da JBS também é sustentada pela firmeza de suas operações no cenário global como uma das maiores produtoras de proteína animal do mundo e por sua diversificação.

Dentre os fatores, a Moody's apontou a diversificação na produção de proteínas, incluindo carne bovina, de frango, cordeiro e couro; a originação de matéria-prima, com unidades de produção espalhadas nos cinco continentes; e a diversidade de mercados com exportações para mais de 150 países, na qual nenhum país tem participação maior do que 15 por cento na receita com exportação.

A agência afirmou que a liquidez da JBS é adequada. A agência lembrou ainda que uma emissão de 500 milhões de dólares em janeiro será direcionada diretamente para a redução de dívida de curto prazo.

"A perspectiva estável reflete nossa visão de que a companhia manterá o foco no crescimento orgânico, seguirá comprometida com uma gestão conservadora de liquidez, fará ainda mais progressos no sentido de reduzir sua alavancagem financeira e manterá sua liquidez próxima dos níveis atuais", afirmou a Moody's em seu comunicado.

Às 13h10, a ação do JBS operava em alta de 1,92 por cento, enquanto o Ibovespa caía 0,11 por cento.

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A agência de classificação Moody's elevou nesta sexta-feira o rating da JBS, maior empresa de carnes do mundo, para Ba3 ante B1 e apontou perspectiva estável.

"A elevação da classificação reflete a significativa melhora nos indicadores de crédito da JBS nos últimos trimestres, principalmente como resultado de seu foco no crescimento orgânico e estratégia de desalavancagem, assim como a boa performance em suas operações brasileiras com bovinos", disse a vice-presidente da Moody's, Marianna Waltz, em nota.

A agência acrescentou que a companhia gerou fluxo de caixa livre depois de dividendos e recursos para investimentos (capex) nos últimos dois trimestres e foi capaz de reduzir a alavancagem bruta ajustada para 4,3 vezes da dívida bruta em relação ao Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização), ante 5,5 vezes de um ano atrás.

O Ebitda, que mede o desempenho operacional, foi de 4,4 bilhões de reais em 2012, enquanto a dívida bruta da companhia era de 20,48 bilhões de reais em 31 de dezembro de 2012.

Em conferência para comentar os resultados no ano, o presidente da JBS, Wesley Batista, disse que a empresa tem a meta de reduzir a dívida líquida da companhia a até 2,5 vezes em 2013.

Segundo a agência, a nova classificação da JBS também é sustentada pela firmeza de suas operações no cenário global como uma das maiores produtoras de proteína animal do mundo e por sua diversificação.

Dentre os fatores, a Moody's apontou a diversificação na produção de proteínas, incluindo carne bovina, de frango, cordeiro e couro; a originação de matéria-prima, com unidades de produção espalhadas nos cinco continentes; e a diversidade de mercados com exportações para mais de 150 países, na qual nenhum país tem participação maior do que 15 por cento na receita com exportação.

A agência afirmou que a liquidez da JBS é adequada. A agência lembrou ainda que uma emissão de 500 milhões de dólares em janeiro será direcionada diretamente para a redução de dívida de curto prazo.

"A perspectiva estável reflete nossa visão de que a companhia manterá o foco no crescimento orgânico, seguirá comprometida com uma gestão conservadora de liquidez, fará ainda mais progressos no sentido de reduzir sua alavancagem financeira e manterá sua liquidez próxima dos níveis atuais", afirmou a Moody's em seu comunicado.

Às 13h10, a ação do JBS operava em alta de 1,92 por cento, enquanto o Ibovespa caía 0,11 por cento.

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