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MMX sobe após licença ambiental; Ibovespa perde força

Papéis da CCR avançam com a notícia de que a empresa vai analisar a possibilidade de entrar no setor de aeroportos

Ações ordinárias da CCR são um dos destaques de alta do Ibovespa nesta terça-feira (Valéria Gonçalves/EXAME.com)

Ações ordinárias da CCR são um dos destaques de alta do Ibovespa nesta terça-feira (Valéria Gonçalves/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2011 às 12h11.

São Paulo – Após os ganhos de 2,8% na véspera, o Ibovespa opera no campo negativo desde a abertura dos negócios nesta terça-feira. O principal índice da bolsa registrava baixa de 0,8% na mínima do dia, aos 54.424 pontos.

Os investidores aguardam a ata do Fed com desconfiança. Na última reunião, nenhuma ação foi anunciada. O mesmo ocorreu com o discurso do presidente do Fed, Ben Bernanke, na semana passada, sem medidas de estímulo monetário. O Fed informou apenas que a próxima reunião, de setembro, será de dois dias (20 e 21) ao invés de só um. Agora os holofotes estão sobre essa reunião, mas também na ata, cuja decisão teve três dissidentes, algo que deixou o mercado surpreso e talvez hoje seja possível entender melhor o porquê.

Por aqui, a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) começa hoje e, embora as 72 instituições financeiras consultadas pela Agência Estado sejam unânimes em afirmar que a Selic (taxa básica de juros) será mantida nos atuais 12,50%, o mercado futuro de juros chega à véspera do anúncio da decisão dividido entre manutenção e um corte de 0,25 ponto porcentual na Selic.

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MMX

As ações ordinárias da MMX (MMXM3) ocupavam o posto de destaque de valorização do Ibovespa no início desta tarde. Na máxima do dia, os papéis entregavam ganhos de 3,8%, negociados a 7,90 reais.

A empresa de mineração de Eike Batista conseguiu uma licença prévia ambiental para expandir a unidade Serra Azul. O investimento para a expansão da Unidade Serra Azul será de 4 bilhões de reais, descontados os impostos.

Atualmente, as minas da Unidade Serra Azul estão licenciadas para operar 8,7 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. A licença prévia contempla uma nova planta de beneficiamento de minério de ferro com capacidade para 24 milhões de toneladas por ano, um terminal ferroviário e 10 quilômetros de correia transportadora para transporte do minério da planta ao terminal ferroviário. A licença também inclui a estrutura de transmissão de energia e adutoras de água.


CCR

O anúncio de que a Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) vai analisar a possibilidade de entrar no setor de aeroportos impulsiona o desempenho dos papéis da companhia. As ações ordinárias da CCR (CCRO3) subiam 2,3%, negociadas a 46,47 reais.

Os acionistas controladores da empresa Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa podem transferir à CCR participação acionária em três aeroportos no exterior: Equador, Costa Rica e Curaçao. Para isso, será criado um comitê independente responsável pela análise da potencial aquisição de participação nesses empreendimentos.

"Caso a participação da CCR nesse setor seja considerada viável, os acionistas controladores Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa pretendem canalizar para a companhia negócios de sua atual titularidade no setor aeroportuário, bem como a exploração de novas oportunidades no referido segmento", disse a CCR em fato relevante.

PDG

Com um comportamento bastante volátil, as ações da PDG (PDGR3) experimentavam o terreno da valorização no início desta tarde. Na máxima, as ações ordinárias subiam 1,5%, valendo 7,33 reais. Em 2011, os papéis da companhia apresenta queda de 27%.
A maior empresa do setor imobiliário brasileiro por vendas teve sua recomendação elevada de “neutra” para “compra” pelo Banco BTG Pactual, que disse que as ações estão sendo negociadas com “desconto” após a recente queda.

A PDG divulgou resultados relativamente bons em comparação com empresas de tamanho e mix de negócios semelhantes”, escreveram os analistas Marcello Milman e Gustavo Cambauva em relatório a clientes com data de ontem.

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