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MMX é opção de investimento na mineração, mas de risco maior

Corretora Ágora recomenda compra do papel, que sairá beneficiado da aquisição do Superporto Sudeste da companheira de grupo LLX

Eike Batista: MMX  também colherá os frutos da onda altista do preço do minério de ferro

Eike Batista: MMX também colherá os frutos da onda altista do preço do minério de ferro

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2010 às 16h07.

São Paulo -  Com os olhos dos investidores voltados para o setor de mineração e o preço atraente do minério de ferro no mercado internacional, é hora de prestar atenção na MMX (MMXM3). A orientação vem dos analistas da corretora Ágora, que em relatório desta segunda-feira (18) fazem leitura positiva das perspectivas da companhia.</p>

A recomendação para o papel da empresa do grupo EBX é de compra, com preço-alvo de 24 reais para dezembro de 2011. Além do cenário favorável para o segmento, a aposta na MMX se baseia na maior atratividade da mineradora após a aquisição do Superporto Sudeste em reestruturação acionária com a coreana SK Networks e a LLX Logística (LLXL3), também do empresário Eike Batista.

Entre as vantagens estratégicas, a redução de custos é um fator apontado pela corretora. "A aquisição trará expressiva redução de custo na logística portuária e vantagem competitiva na consolidação na região do quadrilátero ferrífero". A MMX poderá, por exemplo, oferecer soluções logísticas para outras empresas que atuam na região, como a Usiminas.

Riscos e vantagens

Entre as características da MMX, a corretora aponta o risco mais elevado, com maior sensibilidade e dependência da consolidação do setor. Problemas operacionais internos como o vencimento do direito de exploração da mina Serra Azul em 2021 e atrasos ou insucesso na expansão da capacidade exploratória seriam outros riscos envolvidos.

Por outro lado, o movimento altista no preço do minério de ferro não deve arrefecer. A expectativa da corretora é de reajuste para cima  de 22% no preço do minério até o final de 2011.  Por fim, a empresa ainda pretende saltar sua capacidade de produção para 45,8 milhões de toneladas por ano até 2015. partindo das 10,8 milhões de toneladas atuais. 

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