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Metais se recuperam após intervenções do BC chinês

O PBoC injetou hoje 130 bilhões de yuans (US$ 19,9 bilhões) em recursos de curto prazo no sistema financeiro chinês

Mina de cobre: por volta das 9h05 (de Brasília), o cobre para três meses subia 1% na LME (John Macdougall/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2016 às 10h11.

Londres - Os futuros de cobre e de outros metais básicos se recuperaram na London Metal Exchange (LME) nesta manhã, após as bolsas chinesas encerrarem o dia com perdas bem menores que as de ontem, em reação a medidas de intervenção do PBoC, como é conhecido o banco central da China .

Por volta das 9h05 (de Brasília), o cobre para três meses subia 1% na LME, a US$ 4.655,00 por tonelada, depois de registrar queda de 2,1% na sessão anterior.

O tom era igualmente positivo na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), onde o cobre para março avançava 1,15%, a US$ 2,1035 por libra-peso, às 9h35 (de Brasília).

O PBoC injetou hoje 130 bilhões de yuans (US$ 19,9 bilhões) em recursos de curto prazo no sistema financeiro chinês, um dia depois de a Bolsa de Xangai sofrer um tombo de 6,9%, na esteira de dados fracos sobre a manufatura chinesa e em meio ao nervosismo que precede o fim iminente de medidas de emergência adotadas por Pequim há seis meses.

O PBoC também interveio no câmbio para dar sustentação ao yuan.

No pregão de hoje, o Xangai Composto fechou com baixa moderada, de 0,3%.

"O cobre está se recuperando hoje porque autoridades chinesas tomaram uma série de medidas com o objetivo de injetar liquidez para acalmar a tempestade no mercado acionário chinês", comentou Boris Mikanikrezai, analista de metais da Fastmarkets.

"Isso teve um impacto positivo indireto nas commodities."

Temores sobre a saúde econômica da China, o maior consumidor mundial de metais básicos, foram um fator primordial para o fraco desempenho do cobre no ano passado. Em 2015, o metal perdeu cerca de um quarto de seu valor.

Entre outros metais na LME, o alumínio para três meses tinha alta de 0,7%, a US$ 1.479,50 por tonelada, o zinco ganhava 0,2%, a US$ 1.572,00 por tonelada, o níquel avançava 1,2%, a US$ 8.605,00 por tonelada, e o chumbo subia 0,2%, a US$ 1.746,00 por tonelada.

O pouco negociado estanho era a única exceção e recuava 0,7%, a US$ 14.330,00 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Londres - Os futuros de cobre e de outros metais básicos se recuperaram na London Metal Exchange (LME) nesta manhã, após as bolsas chinesas encerrarem o dia com perdas bem menores que as de ontem, em reação a medidas de intervenção do PBoC, como é conhecido o banco central da China .

Por volta das 9h05 (de Brasília), o cobre para três meses subia 1% na LME, a US$ 4.655,00 por tonelada, depois de registrar queda de 2,1% na sessão anterior.

O tom era igualmente positivo na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), onde o cobre para março avançava 1,15%, a US$ 2,1035 por libra-peso, às 9h35 (de Brasília).

O PBoC injetou hoje 130 bilhões de yuans (US$ 19,9 bilhões) em recursos de curto prazo no sistema financeiro chinês, um dia depois de a Bolsa de Xangai sofrer um tombo de 6,9%, na esteira de dados fracos sobre a manufatura chinesa e em meio ao nervosismo que precede o fim iminente de medidas de emergência adotadas por Pequim há seis meses.

O PBoC também interveio no câmbio para dar sustentação ao yuan.

No pregão de hoje, o Xangai Composto fechou com baixa moderada, de 0,3%.

"O cobre está se recuperando hoje porque autoridades chinesas tomaram uma série de medidas com o objetivo de injetar liquidez para acalmar a tempestade no mercado acionário chinês", comentou Boris Mikanikrezai, analista de metais da Fastmarkets.

"Isso teve um impacto positivo indireto nas commodities."

Temores sobre a saúde econômica da China, o maior consumidor mundial de metais básicos, foram um fator primordial para o fraco desempenho do cobre no ano passado. Em 2015, o metal perdeu cerca de um quarto de seu valor.

Entre outros metais na LME, o alumínio para três meses tinha alta de 0,7%, a US$ 1.479,50 por tonelada, o zinco ganhava 0,2%, a US$ 1.572,00 por tonelada, o níquel avançava 1,2%, a US$ 8.605,00 por tonelada, e o chumbo subia 0,2%, a US$ 1.746,00 por tonelada.

O pouco negociado estanho era a única exceção e recuava 0,7%, a US$ 14.330,00 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.

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