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Mercados europeus miram Espanha e fecham nas mínimas

O índice pan-europeu Stoxx Europe 600 encerrou a sessão com baixa de 2,5%, aos 252,57 pontos

O DAX de Frankfurt teve baixa de 2,49%, para 6.606,43 pontos, com Commerzbank recuando 5,7% e Deutsche Bank perdendo 4,2% (Bolsa de Frankfurt)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2012 às 15h05.

Londres - As bolsas europeias fecharam nas mínimas intradia com os investidores liquidando ações em razão do aumento das preocupações com a situação fiscal de países da zona do euro, em especial com a Espanha. Além disso, apenas nesta terça-feira os mercados europeus puderam reagir ao dado desanimador sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos divulgado na sexta-feira, já que, até ontem, estavam fechados devido ao feriado de Páscoa.

O índice pan-europeu Stoxx Europe 600 encerrou a sessão com baixa de 2,5%, aos 252,57 pontos. Os mercados de ações da Itália e da Espanha despencaram, enquanto o yield (retorno ao investidor) dos bônus dos dois países subiu. O yield dos bônus espanhóis de 10 anos atingiu 5,93%, nível que não era observado desde antes das operações de liquidez do Banco Central Europeu (BCE), em dezembro. O yield dos bônus italianos de 10 anos avançou para 5,67%.

"Existe algum nervosismo sobre o que virá em seguida na Espanha", comentou Victoria Cadman, economista da Investec Securities. "Nós precisamos ver a implementação de medidas de austeridade, mas as regiões têm tanta autonomia que o governo (central) está tendo dificuldades para controlar os planos de gastos regionais", afirmou.

O índice FTSE MIB de Milão liderou as perdas, terminando o dia com -4,98%, aos 14.458,88 pontos, na maior queda diária desde o começo de novembro. Os bancos foram destaque, com Intesa Sanpaolo em queda de 7,9%, Banco Popolare em baixa de 7,3% e UniCredit cedendo 8,1%. Na Espanha, o índice Ibex-35 declinou 2,96%, para 7.433,60 pontos, Santander perdeu 3,9% e Bankia caiu 2,6%.

A Bolsa de Londres fechou em queda de 2,24%, aos 5.595,55 pontos, com destaque para bancos e mineradoras. Barclays caiu 6,0% e Kazakhmys recuou 5,9%. Randgold Resources, no entanto, subiu quase 5,0% comemorando o fato de a junta militar do Mali ter concordado no fim de semana em restaurar a Constituição do país em seguida ao golpe dado no mês passado.

No setor financeiro em Paris, Société Générale caiu 6,2%, BNP Paribas recuou 5,7% e Credit Agricole cedeu 3,2%, enquanto no setor automotivo Renault declinou 5,8% e Peugeot teve baixa de 5,1%. Também foi destaque a queda de 2,8% da petroleira Total. Com isso, o índice CAC-40 fechou o dia em declínio de 3,08%, aos 3.217,60 pontos.

O DAX de Frankfurt teve baixa de 2,49%, para 6.606,43 pontos, com Commerzbank recuando 5,7% e Deutsche Bank perdendo 4,2%. A farmacêutica Merck caiu 2,4% depois de ter a recomendação para suas ações rebaixada de "neutra" para "underweight".

A Bolsa de Atenas contrariou a tendência e fechou em alta de 3,2%, aos 730,03 pontos. As ações do National Bank of Greece dispararam 24,2%. Nesta terça-feira, o governo grego vendeu 1,3 bilhão de euros em títulos de 26 semanas com yield menor do que o oferecido no leilão anterior dos mesmos papéis. As informações são da Dow Jones.

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Londres - As bolsas europeias fecharam nas mínimas intradia com os investidores liquidando ações em razão do aumento das preocupações com a situação fiscal de países da zona do euro, em especial com a Espanha. Além disso, apenas nesta terça-feira os mercados europeus puderam reagir ao dado desanimador sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos divulgado na sexta-feira, já que, até ontem, estavam fechados devido ao feriado de Páscoa.

O índice pan-europeu Stoxx Europe 600 encerrou a sessão com baixa de 2,5%, aos 252,57 pontos. Os mercados de ações da Itália e da Espanha despencaram, enquanto o yield (retorno ao investidor) dos bônus dos dois países subiu. O yield dos bônus espanhóis de 10 anos atingiu 5,93%, nível que não era observado desde antes das operações de liquidez do Banco Central Europeu (BCE), em dezembro. O yield dos bônus italianos de 10 anos avançou para 5,67%.

"Existe algum nervosismo sobre o que virá em seguida na Espanha", comentou Victoria Cadman, economista da Investec Securities. "Nós precisamos ver a implementação de medidas de austeridade, mas as regiões têm tanta autonomia que o governo (central) está tendo dificuldades para controlar os planos de gastos regionais", afirmou.

O índice FTSE MIB de Milão liderou as perdas, terminando o dia com -4,98%, aos 14.458,88 pontos, na maior queda diária desde o começo de novembro. Os bancos foram destaque, com Intesa Sanpaolo em queda de 7,9%, Banco Popolare em baixa de 7,3% e UniCredit cedendo 8,1%. Na Espanha, o índice Ibex-35 declinou 2,96%, para 7.433,60 pontos, Santander perdeu 3,9% e Bankia caiu 2,6%.

A Bolsa de Londres fechou em queda de 2,24%, aos 5.595,55 pontos, com destaque para bancos e mineradoras. Barclays caiu 6,0% e Kazakhmys recuou 5,9%. Randgold Resources, no entanto, subiu quase 5,0% comemorando o fato de a junta militar do Mali ter concordado no fim de semana em restaurar a Constituição do país em seguida ao golpe dado no mês passado.

No setor financeiro em Paris, Société Générale caiu 6,2%, BNP Paribas recuou 5,7% e Credit Agricole cedeu 3,2%, enquanto no setor automotivo Renault declinou 5,8% e Peugeot teve baixa de 5,1%. Também foi destaque a queda de 2,8% da petroleira Total. Com isso, o índice CAC-40 fechou o dia em declínio de 3,08%, aos 3.217,60 pontos.

O DAX de Frankfurt teve baixa de 2,49%, para 6.606,43 pontos, com Commerzbank recuando 5,7% e Deutsche Bank perdendo 4,2%. A farmacêutica Merck caiu 2,4% depois de ter a recomendação para suas ações rebaixada de "neutra" para "underweight".

A Bolsa de Atenas contrariou a tendência e fechou em alta de 3,2%, aos 730,03 pontos. As ações do National Bank of Greece dispararam 24,2%. Nesta terça-feira, o governo grego vendeu 1,3 bilhão de euros em títulos de 26 semanas com yield menor do que o oferecido no leilão anterior dos mesmos papéis. As informações são da Dow Jones.

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